Sonho de Uma Noite  Serrana
 
Madrugada. Abriu-se o portão rangente de ferro. Quatro horas. Calor praieiro em plena serra: montanha que chora. Meio ambiente lamenta.
 
Mantiqueira. Sonho de uma noite de quase primavera – não,não,não! Projeto. Sonho não. O romantismo faliu. Pós-moderno, portanto. Quem entrou fora  Pã transvestido de Curupira. Entrou portão adentro e fora em meu quarto:

-  Levante desta cama e vá plantar as flores que você comprou para a tua jardineira! Tenha responsabilidade com a Natureza!

Retruquei:  “São quatro horas da manhã! Quem me ver plantando a estas horas me chamará de louco.”

- E daí? A cidade Barbarascenas já é conhecida pelas  suas  loucuras... Ninguém perceberá na atitude de um notívago. É um só a mais.

Fui. Plantei. O dia amanheceu e logo vieram  as abelhas coroando o ouro das singelas flores daquelas mudas.
 
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 20/01/2019
 
 
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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 20/09/2019
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