Conhecereis a Verdade...

Há dias, não escrevo. Recentes viagens e falta de inspiração motivaram o ostracismo literário a que me submeti. Inteirado das constantes notícias desabonadoras ao presidente Jair Bolsonaro, veiculadas pela mídia escrita e televisiva, senti-me impulsionado a voltar à escrita. Desta feita, para consignar minha modesta opinião sobre detalhes do discurso de Sua Excelência, por ocasião da abertura da 74ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em 24.9.2019. Também farei alusão a um ou outro fato correlato.

Li e ouvi notícias do mundo político internacional e, em particular, do Brasil. Internamente, o discurso do presidente da República foi impiedosa e maldosamente criticado por pretensos especialistas, a soldo da mídia oral, impressa e televisiva. O presidente foi desqualificado por criminosos e oportunistas disfarçados de comentaristas, pertencentes a diversas correntes políticas e ideológicas. Por outro lado, o discurso de Sua Excelência recebeu merecidos elogios de profissionais isentos de superadas convicções filosóficas, sociais e políticas.

Não estranhei a contínua desconstrução revanchista patrocinada por setores de comunicação de massa tupiniquins, em demérito à conduta política e administrativa do atual governante brasileiro. Eles o fazem, insatisfeitos por verem minguar as gordas e corruptas verbas concedidas por governos anteriores, mestres na roubalheira que se findou com a eleição do Mito.

Alguns veículos de comunicação encontram-se em fase de extinção, por absoluta carência financeira, e em virtude do êxodo de ouvintes, leitores e expectadores insatisfeitos com a injustiça e a ausência de ética profissional.

Em seus respectivos mandatos, ex-presidentes brasileiros também discursaram por ocasião de assembleias da ONU. Citarei os mais recentes: Sarney, Collor, Lula, Dilma e Temer. O leitor saberá aquilatar a diferença dos pronunciamentos de cada qual. Nenhum dos ex-mandatários brasileiros revelou-se à altura de Bolsonaro: altivo, corajoso, dotado de elevado espírito público e de valoroso sentimento de brasilidade.

A propósito de discursos, vem-me à lembrança recente pronunciamento de Dilma Rousseff, na Universidade de Sorbonne, em Paris. Dilma, todos sabemos, mas é bom relembrar, é aquela que pretendia “ensacar o vento”. Incapaz de ser entendida pelo mais atento ouvinte, foi elogiada pelo vice-presidente da entidade, Alain Tallon, que a chamou de “a mais ilustre cidadã do Brasil”. Talvez, o senhor Alain não tenha entendido patavina do discurso da Dilma, pois ela não diz “coisa com coisa”. Daí a elogiosa deferência do francês, a quem elegi como meu principal desafeto.

Finalmente, refiro-me ao pronunciamento, na ONU, da sueca Greta Thunberg, portadora da síndrome de Asperger, um tipo de autismo. Segundo o dicionário Houaiss, a síndrome de Asperger é a polarização privilegiada do mundo dos pensamentos, das representações e sentimentos pessoais, com perda em maior ou menor grau, da relação com os dados e as exigências do mundo circundante. Não pretendo desqualificar a adolescente sueca ao citar sua deficiência como portadora de tal enfermidade. Apenas tenho dúvidas se, como tal, teria ela capacidade intelectual para expressar as preocupações que propala, a respeito da extinção do planeta em que vivemos. Temo que esteja sendo manipulada. Por quantos? Eis a questão!

A jovem Greta incentivou manifestações mundo afora. Ativistas, manipulados por ideólogos que afirmam a paulatina degradação do Planeta Terra, coadjuvados por crianças de tenra idade, empunharam, em suas manifestações, cartazes com os dizeres: “É o fim do Planeta”... “Vamos todos Morrer”...

Na ONU, Greta afirmou, devidamente instruída, que os chefes de governos roubaram os sonhos dos jovens e a infância das crianças. Disse mais a ativista sueca: “Estamos iniciando uma extinção em massa”. Que susto!

Talvez, seja alarme exagerado. No mínimo, tendencioso. O aquecimento global é verdadeiro, todavia, devemos nos acostumar com as inevitáveis elevações da temperatura da Terra e com outros fenômenos que lhe digam respeito. O conselho vem de alguns especialistas, inclusive de Bjorn Lomborg, ex-diretor do Instituto de Avaliação Ambiental de Copenhague, autor de polêmico best-seller sobre o aquecimento do Planeta. Para ele, o aumento da temperatura terrestre é inevitável. Por isso, devemos nos resguardar das intempéries.

Cuidados indispensáveis à preservação da natureza devem ser uma constante, a fim de reduzir os efeitos deletérios de nossos gestos destrutivos. Ao adotá-los, que sejam isentos de falsos alarmes, principalmente daqueles eivados de viés ideológicos e eleitoreiros.

As campanhas ativistas, entendo, não deveriam contemplar a inocente presença de crianças, cujo caráter, em formação, não os autoriza manifestarem opiniões incongruentes. E, menos ainda, por pessoas com alguma deficiência, facilmente manipulada por aproveitadores inescrupulosos. A jovenzinha Greta Thunberg, por exemplo, do alto de sua ingenuidade e fantasias, decorrentes de seu estado de saúde, serve aos vis interesses de pessoas poderosas.

Que Deus nos projeta!