Manchas malditas, demagogia e "mistério"

Não dá para segurar a indignação: o aparecimento só agora de alguns políticos e "otoridades", justamente quando o povo começou ee mesmo a tentar remover uma parte das manchas malditas de óeo nas nossas praias. Que papelão desses engomadinhos, tirando onda de solidários mas sem botar as mãos na massa. Fizeram uma horinha e deram no pé. O que se queria deles - de outras "otoridades" - era que desde o começo de setembro tivessem tomado medidas para evitar maiores danos à nossa costa nordestina. Danos que são prejudiciais ao meio-ambiente, à economia e ao povo. Danos que são tão prejudiciais quanto as queimadas da Amazônia. Mas aqueles merecem mais atenção das Ongs e da Igreja do que os nossos.

Da mesa forma nao dá para segurar a indignação ante o"mistério" da demora para identificar os autores desse crime inominável. Não basta essa afirmativa de que o DNA do óleo é dá Venezuela. E daí? O problema não é esse. as como foi derramado esse óleo no mar. Quem derramou e como se deu o"processo". Nao interessa o laboratório que fabricou o veneno, mas farmácia que comprou e quem aplicou o veneno. Nem interessa se foi veneno de rato, cicuta ou o escambau de veneno. Na verdade, até Eremildo o idiota, deduz que se tratou de uma operação de transbordo de uma vinte mil toneladas de petróleo bruto, de um navio pirata (clandestino) talvez para um navio regular, no Atlântico, pertinho da costa da Paraíba e de Pernambuco. Na horado contrabando umas mangueiras e torneiras devem ter se rompido e por horas o óleo maldito ficou derramando no mar até atingir nossa costa. Pergunta:quem patrulha a costa? Mais: quais os navios que passaram nesse local? Para que serve a vigilância?

Que fique claro é que algo tão grave não tenha a mesma cobertura que tem as listas do PSL, as postagens irresponsáveis dos políticos, a vaidfade dos ministros do STF e as festas da moda. Ah, Brasil. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 24/10/2019
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