De repente 60,61.......
 
Sinto-me como um bicho lindo, cheio de cores e de amores que ainda busca o prazer de amar. Assim terminei um texto sobre Cofissões de uma mulher madura. Claro que ainda me sinto cheia de cores e a procura de amores e prazeres.
De repente descubro em mim que ainda posso amar que posso ser desejada. Não importa que idade eu tenha, o prazer está presente e o desejo também. Ainda tenho sonhos e quero buscar cada um deles.
Algumas vezes sinto-me com uma menina em busca de seu primeiro namorado, me vejo no espelho quando ainda adolescente, buscando meu primeiro amor. Só que hoje sei o quero, pois já tive amores, alegrias e também já sofri dores, por isso tornei-me exigente, pois não quero sofrer e nem se levar por um repente.
Quero ser amada, quero ser conquistada, mesmo que seja um amor de momento, mas sincero e que seja eterno enquanto dure.
Não me preocupo com o que as pessoas vão dizer, não tento agradar a ninguém. Tenho virtudes e amor próprio, sendo protagonista dos meus atos. Sou o que sou. Mulher decidida e de bem com a vida, buscando a felicidade sempre.
A maturidade me faz perceber que não posso mudar os fatos, a maturidade é um processo.
Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época da vida, uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente. Esta idade tão fugaz na vida da gente chama-se presente e tem a duração do instante que passa”, escreveu Mario Quintana.
 Hoje em dia, quando olho para trás em minha vida, percebo que até os meus erros, foram bons, pois me ensinaram muita coisa. Sei que hoje faria muita coisa diferente, mas também não me culpo, porque as imperfeições fazem parte da vida.
Só quando estamos maduros é que conseguimos entender o que realmente é importante na vida, e já sabemos tirar de letra os problemas Os nossos olhos vêem a vida com suavidade, e o nosso corpo, apesar de parecer mais pesado, nos permite caminhar com a leveza de alma.
E a “melhor idade”. É a idade da razão. E amor que faz bem ao coração.
 
 

 
JÔ ANDRADE
Enviado por JÔ ANDRADE em 31/10/2019
Reeditado em 31/10/2019
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