Um dia eu acordei morto,kkkkk

Um dia eu acordei morto, kkkkk

Foi sim, um dia eu acordei morto e não percebi de momento que estava morto, não sei por que?

Assustei-me com o que vi, tudo tão calmo e era vívido uma alegria contagiante em todos.

Quando na noite anterior eu fui dormir, como sempre, liguei o noticiário e as notícias eram as de sempre, além de ruins era de muito furto, roubo, balas perdidas nas metrópoles, políticos aproveitando da bondade do eleitorado que sempre acreditou que seriam, os eleitos, honestos no exercício do mandato outorgado, procurando conduzir as leis para o bem comum. Há muito não fazem de seus mandatos, exercício do bem, pois aproveitam de lacunas legais para subtrair do erário vantagens para si, independente de seus meios e não importando se elas irão provocar desigualdades no viver do cidadão. O desrespeito da vontade do povo está se tornando tão constante que muitos acreditam até que, desrespeitar a vontade do povo, é ser algo muito normal.

No país onde vivo diz a constituição que todo o poder emana do povo e por ele é exercido através de seus representantes. Diz também que são distintos os três poderes legislativo, executivo e judiciário e outras formas que dizem ser de direito.

Na hodiernidade temos visto que não estão os constituídos agindo assim. Agem sim, em benefício de suas vantagens na ilicitude e no afã do produzir suas fortunas. Esta quando descoberta em sua ilegalidade parece ser esquecida e os protagonistas fingem-se moralistas e por detrás dos panos vão repartindo os lucros.

O povo nessa hora é conduzido pelos arautos da religiosidade que dizem que o merecimento dos prazeres terrenos, só virá depois de muito sofrimento para o resgate da vida passada ou mesmo na divulgação de que o reino dos céus só será possível àquele que sofrer, oprimir-se diante do todo e dos prazeres da materialidade a não ser que pague um alto custo do usufruto. Isto eles cobram muito bem dos presentes que acreditam estar comprando a realização material ao entregar aos representantes do supremo valores resultantes de seu labor. Ora quem deu procuração a esses senhores e aonde elas estão registradas com firma reconhecidas?

Pois é, eu acordei morto em um lugar onde o respeito era tão vívido na felicidade, que idoso era tratado com respeito pelos mais jovens, a gentileza era tão comum, que um certo senhor que chegara naquele momento perguntou se ali todos agiam sempre daquela maneira. Os que lá estavam a mais tempo disseram que sim pois, não era necessário dos outros subtraírem direitos, pois este era sempre igual independente de suas classes sociais. Aliás não havia classes sociais, não havia discriminação racial, pois, todos eram desprovidos de peles, de corpo material. Não existia no lugar onde eu estava no momento, necessidade de vil metal para ter algo porque este não havia necessidade de tê-lo.

Depois de tudo isto, eu comecei a acreditar que num dia qualquer, quando toda a humanidade lá acordar no lugar onde se acorda morto, ela será feliz, pois descobrirá que o todo é um e o um é o todo a qualquer instante.

Quisera que todos nós antes de dormir procurássemos o outro no viver o um em todos e em si mesmo, para que a compreensão realizasse em si e na tão buscada felicidade, nos segundos que estão a seguir em formação do tempo atual e total que é o presente, em tempo de vivê-la.

Nós podemos perceber e viver o presente da vida feliz pois o que somos o além dos nossos contrários, dos nossos iguais, na existência energética do ser, no aqui, agora e no sempre.

Não há motivo de contrariedades se vivermos o outro antes até de nós mesmos porque assim nos realizaríamos em nós, para um único bem que é o comum, na vivência infinita do amor.

Isto é o que está na Sagrada Escritura onde todos procuram os princípios morais para a vida!

Em tempo: - Bem eu inda não acordei morto por isto vou procurar viver e compartilhar os meus momentos de felicidade no outro, que nada mais é a continuação do meu viver do todo energético que somos!

Viva a felicidade de amar a todos!

Seguindo...

José Maria Alves Ferreira Ferreira
Enviado por José Maria Alves Ferreira Ferreira em 01/11/2019
Reeditado em 21/03/2020
Código do texto: T6784685
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