Em guerra.

A guerra é uma fera que lacera e dizima, barulha, ensurdece, enlouquece e entristece. Batalhas criadas para fazer rasuras e ranhuras à existência humana de forma desmedida, arranjo da má sorte num pacote de morte, com a cor do horror e desanimo das nações com sensações a que os proporem.

Até o direito cai por terra na guerra, interrompendo seus vivos sem escutar os gemidos com a esperança na base da lança. “A arte da guerra” consiste em saber, mas só fazer uso do ultimo recurso - violência quando faltar à capacidade de administrar os conflitos. Ela existe interna e externa, política, psicológica, econômico, geográfico sem lógica agora como antes na história.

Não afeta só a esfera, as telas, as guelras; abafa o eco deixando oco e obscuro com seus muros sem saída não é lúdico e sim louco de corpos expostos sem glamour e restantes poucos.

As armas não têm coração nem mesmo pernas ou mãos, não conduzem os próprios passos só motiva os abraços sem laços. Violência sem censura cúmulo da amargura, festa ao azar consolide do verbo matar. Ela que encerra e enterra com feridas para todas as vidas.

Cely Soares
Enviado por Cely Soares em 15/11/2019
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