"OVNI = UFO"

(Amarelo Ouro? - Branco Neve?)

Descrever cenas que vi! Cenas que não vi mas às descrevi dentro de minha ótica não foi difícil! Mas descrever o que quanto mais olhei menos entendi? Eis um bom questionamento?

Ano (1966), mês junho. Av. Getúlio Vargas nº 186 +- (7 horas) da noite, estava muito escuro, naquela época eu, Ivanzinho e Fernando tinhamos o costume de neste horário ficar ali na praça da matriz paquerando as estudantes desajuizadas que matavam aulas para também paquerar! Eu havia ganhado o meio da rua e estava bastante escuro quando começei a houvir os gritos do compadre Kito que também morava na Av. Getúlio Vargas, ali bem próximo de minha casa! Sem entender aguardei ali no meio da Rua parado e o compadre não parava de gritar "olha lá! Olha lá! Olha lá! Quando olhei para frente e para cima! Acima da casa do Zé Pão lá estava um enorme aparelho resplandecente, uns dois metros acima da casa, tinha o formato de um ovo de galinha! Um aparelho maior que a casa do Zé Pão! Eu estou chamando de aparelho, porque não sei te dizer se girava o branco neve ou o amarelo ouro da parte interna! Nunca mais esqueci aquele aparelho reluzente e fantástico, não é aparelho aqui da terra tenho certeza! Não fazia barulho algum! O branco neve externo tinha vida própria e o amarelo ouro também! Eu de boca aberta e imóvel, sem saber o que fazer diante daquela coisa celestial!

Foi pouco tempo sua permanência diante de mim! Quanto mais olhava, menos entendia! O compadre Kito não parava de gritar, quando ele foi se aproximando de mim, o aparelho majestosamente, numa velocidade incalculável dirigiu-se para o alto na direção de Belo Horizonte até ficar do tamanho de um balão de 20/30 cms! E lá no alto ficou parado! O compadre Kito chegou perto de mim assustado dizendo você viu? Você viu! Montou em sua bicicleta e foi trabalhar, esta época ele trabalhava na hoje extinta "Farmácia São Carlos", onde é hoje a UD celulares! Eu fiquei ali parado no meio da rua por algum tempo, olhando para cima contemplando o lindo objeto! Sem saber o que dizer! Mas logo me lembrei das estudantes desajuizadas e fui para a praça! Se fosse hoje eu entrevistaria a família de Zé Pão, para saber se eles ouviram algum barulho! Se a sua casa recebeu uma avalanche de calorias, ou se eles pelo menos perceberam o clarão do objeto! A seguir telefonaria para algum centro de pesquisa, pois naquela noite houve um apagão em Belo Horizonte, o negócio é tão sério, e foi um acontecimento tão espetacular que se passaram mais de quarenta anos e até hoje eu olho para a casa do Zé Pão procurando pelo aparelho brilhante e espetacular!

moraesvirada
Enviado por moraesvirada em 04/10/2007
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