FOTO DO BALÉ

Postei no facebook a foto de uma apresentação de ballet da qual participei, em 1953. Logo depois, uma amiga de São Paulo, Cristina Di, que hoje vive em Florianópolis, fez um comentário, não sabia que eu tinha sido bailarina. Respondi que sim, tinha sido bailarina! Exagero, brincadeira. Na verdade, fui aluna de balé. Comecei aos sete anos, tive aulas até os dez ou onze e parei quando mudamos de cidade. Depois retomei a atividade em São Paulo, no Instituto Jaguaribe. Então ela contou que suas irmãs aprenderam a nadar lá no Jaguaribe. Ela não, era medrosa. Não sei se mais tarde aprendeu, preciso perguntar. Eu, quando lá estive, já sabia nadar, aprendi com minha mãe lá pelos seis anos de idade. Toda vez que ia à piscina, usava uma boia feita com placas de cortiça amarrada à cintura. Naquela época nem imaginávamos boinhas infláveis, de plástico, para se usar nos braços, como é costume agora. Aliás, nem conhecíamos direito a “matéria plástica”. Desde pequena, eu brincava na piscininha infantil, aquela rasinha, só depois de conseguir dar umas braçadas, sempre com a tal boinha, me foi permitido o acesso à piscina grande, funda. Mesmo assim, nas primeiras vezes fui acompanhada de minha mãe. Mergulhar, nadar, abrir os olhos debaixo da água, brincar na piscina foram grandes diversões da minha infância!