HAJA DESLIZES...

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Rio de Janeiro, Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019

Já é bem de domínio público que uma frase muito famosa atribuída ao General De Gaulle, francês, lá por volta do ano de 1964, não foi de sua autoria, mas sim de um embaixador brasileiro, Carlos Alves de Souza, que a pronunciou dentro de um contexto qualquer daquela e naquela época, quando prestava seus serviços ao Brasil lá em Paris, França: "O Brasil não é um país sério".

Sua repercussão, pelo que se vê, estende-se até a esses dias atuais, porque é quase que comum ver-se tal citação através de vários modos. E é claro que esta definição pode ser considerada até mesmo uma premonição, haja vista que a falta de seriedade acompanha e segue o nosso país até hoje, pelas muitas coisas esdrúxulas que vemos nele diuturnamente.

Numa matéria do jornalista Élio Gaspari, denominada "Um jabuti gigante olhando para Bolsonaro", fica-se sabendo dos possíveis e prováveis delitos de gente no atual governo. Claro é que a matéria ilaciona que tal falha seja por incompetência do agente que a desenvolveu.

No entanto, pelos absurdos nos valores e quantidades que possuem o tal processo, é de se imaginar que a intenção primeira ali é/era a da locupletação pessoal, dentro dos mesmos padrões que existiram e ainda existem em nosso país.

Chega a assustar, pelo avantajado descontrole ali praticado, dando-nos mostra suficiente dos absurdos aos quais estamos sujeitos na administração pública do país, onde, sem quase nenhuma exceção, todo e qualquer elemento que nela adentra, só tem é essa preocupação/intenção: a da locupletagem pessoal/individual. Um verdadeiro horror!

Mas ao final espanta é ver a desfaçatez dessa gente, que não percebe que nesses dias atuais os instrumentos e ferramentas ao dispor de todos, permite uma observação minuciosa de cada ação praticada no universo e âmbito público do país. E observar-se as discrepâncias em quaisquer ações irregulares cometidas, seja lá por quem for dentro desse meio, será descoberta até com certa facilidade. Basta que todos se voltem para esse tipo de acompanhamento de coisas absurdas perpetradas em nosso país, o Brasil.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 10/12/2019
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