E de repente a gente começa a entender que a vida é um estágio e que só garante a vaga quem tem a ousadia de ser melhor a cada dia. Se uma geladeira aberta, uma luz acesa, um brinquedo no chão consegue te "tirar do sério", ainda ao acordar, o problema é seu.
A nossa tendência natural é querer criar relações em que estejamos dominando as atitudes alheias de algum modo, porque somos feitos essencialmente de expectativas e não temos a delicadeza de perceber as limitações alheias. Estas expectativas acabam transformando a nossa mente em uma máquina registradora que vai somando a cada aquisição e debitando em cada ausência ( e porque não somatizando em cada questão?). E com isso a gente perde um tempo danado alimentando sentimentos ruins, capazes de sequestrar a nossa paz e levá-la para um cativeiro, onde estejamos aguardando um salvador da pátria que, amaciando nosso ego, nos tirará da potencial tortura e perigo.
Além do mais, a nossa intensa vaidade faz com que sejamos eternos mendicantes da aprovação alheia, como se tudo que fizéssemos tivesse a necessidade precípua de retribuição, não por gratidão, mas por admiração.
Estamos nos tornando cada vez mais distantes de nós mesmos e tão carentes do outro, como mola de sustentação de nossa insegurança ou capricho.
A gente precisa de menos "merda" e mais "tente outra vez" porque se a situação insiste em se repetir é uma artimanha que universo usa pra dizer que você não aprendeu a lição, então melhor "estudar" direito.
Ah! E não adianta chorar sobre o enter apertado: enviando...
Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 13/12/2019
Reeditado em 13/12/2019
Código do texto: T6817831
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