Três palavras

Contista, cronista, pianista.

Foi só pensar nessas três palavras que me deu vontade de escrever alguma coisa. Mas, evidentemente, algo que alguém vá gostar, curtir, dar um like, como se diz na gíria, ou como é moda afirmar.

Ainda assim não tenho certeza se serei capaz de reunir palavras em quantidade suficiente de satisfazer a algum leitor.

Independentemente desse especular, desse conjecturar, o importante é levar adiante aquilo que me proponho a fazer.

Então, tinta na caneta, ou lápis no papel. Mãos à obra, embora a construção já tenha começado há alguns parágrafos, esses quarteirões pontuados como becos sem saida.

Qual das três palavrinhas lá de cima, do início da nossa conversa, terão a ver com o final dessa insólita criação que ora toma corpo?

Amo a música, mas jamais toquei qualquer instrumento. Piano é coisa chique, ou melhor, exige muito mais do que quem escreve, que precisa apenas de uma das mãos para realizar sua tarefa. Eu, pelo menos, nunca vi um pianista tocar utilizando somente cinco dedos.

Falar a respeito de contista me leva a dar vida ao meu lado criança, ou seja: cito logo os contos de fadas. E lembro-me também dos dinheiros de antigamente, os tais dos contos de réis. Isso sem falar no conto do paco, cujo objetivo é enganar alguém, profissão de estelionatário.

.Como não costumo ser prolixo, ainda que tenha tomado um bocado do seu tempo, encerro meus dizeres na expectativa de que você, leitor amigo, me enquadre como um cronista.

Vontade não me falta, mas deixo bem claro que minha viagem termina aqui certo de que não tenho queda alguma para ser pianista ou contista.

Cronista, eu, quem sabe?

Chico Legal
Enviado por Chico Legal em 30/12/2019
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