PACIÊNCIA...

Domingo, 5 de janeiro de 2020

Como peguei o jeito e a vontade de escrever num espaço como esse, busco conversar bastante com muita gente. Também ler, ver e ouvir muitas notícias. Em quase todos os veículos midiáticos. Então, vez ou outra exponho neste e/ou em outro espaço que possuo, aquilo que assimilo do próximo, que também denominamos de semelhante.

E na matéria anterior falei da época natalina e da (des)harmonia familiar, o que é um assunto de profundidade abissal e que contém uma complexidade infinita e também indefinida. Isto porque quase sempre não se chega ao denominador comum para se resolver os imbróglios que existem em quase todas elas. Mesmo que alguns tentem escamotear as mazelas existentes na suas. E isso é natural.

Mas a uma conclusão cheguei e a defini: quanto maior a família, mais desmantelada ela é, porque muitos de seus membros se distanciam uns dos outros, e por razões e motivos múltiplos. E esse talvez seja um dos fatores maiores e mais importantes para a desarmonia nelas.

Mesmo que se saiba da existência de uns poucos que ainda se interessam em conhecer a família e/ou familiares. No caso avos, tios, irmãos, primos. Conheci alguns que vieram do Nordeste para o Sul/Sudeste e sequer mantiveram um mínimo de contato e/ou lembrança de seu torrão natal e a sua base familiar que ficou por lá.

Mas mesmo em muitos casos, os membros se mantendo na mesma cidade ou em regiões próximas, também se distanciam dos seus. E até esquecem de suas existências. É uma frieza sentimental e fraternal sem limites e sem explicação. Por isso é que costumamos ver pelas ruas das cidades, grandes e/ou pequenas, pessoas largadas por elas, abandonadas ao léu, sofrendo, quase sempre, o pão que o diabo amassou.

A mim me incomoda profundamente quando vejo uma dessas pessoas numa rua qualquer. É como se possuísse o estigma de colocar-me no lugar daquele. E quem entende do que cito, sabe muito bem como são as coisas. Mas grande parte da própria sociedade e/ou humanidade, quase sempre passa ao redor.

E mesmo que saiba e veja contingentes de pessoas com a proposta de auxiliar esse tipo de gente, penso que essa situação jamais poderia ocorrer. Ninguém deveria cair em desgraça e ser abandonado por sua família. Mesmo sabendo-se de alguns que fizeram horrores na vida. Mas se buscar ajuda/auxílio, verdadeiro e sincero, há que existir alguém para reordenar o seu rumo perdido. Sem isso, ninguém consegue se reerguer.

O problema é que existem pessoas que vivem e sobrevivem da miséria e da desgraça alheia. E os políticos são mestres nisso. Não estão interessados em acabar com sofrimento de ninguém e, sim, ter a sua própria subsistência garantida. Por isso é que essas situações praticamente existirão perenemente na vida do mundo. Paciência...

Em tempo: a humanidade deve de uma vez por toda excluir de suas práticas a DESFAÇATEZ. E além de imperioso isso, é uma situação SINE QUA NON.

Terceiro Milenio
Enviado por Terceiro Milenio em 05/01/2020
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