O PODER RELIGIOSO

Durante toda nossa existência aprendemos que devemos obedecer, servir em amor e ouvir nossa liderança religiosa.

Ela que sempre teve uma resposta para todas as coisas pelos quais vamos atrás.

Sempre respondem de politica, relacionamentos e vários outros assuntos. Sempre moderado e sem alarmes.

Um dom especial e a sabedoria adquirida pelo longo tempo dedicado a compreender a mente humana.

A intimidade com o divino também é uma marca que nós sempre observamos quando vamos até eles.

A calma ao falar, a forma como expressam sobre nosso erro e até mesmo a gentileza ao lidar com nossos medos e tormentos faz toda diferença.

Porém, de um tempo para cá essa liderança perdeu lugar para um outro tipo de pessoa.

Sem paciência, sem tempo e empresário. Ele precisa fazer dinheiro para o suatento dos grandes e luxuosos templos. Precisam estar mais alinhados que qualquer outro para mostrar sua agilidade em lidar com negócios.

Suas palavras não são mais de amor, mas de gerência. Não há mais a calmaria e sim uma pressa que vemos logo nas primeiras palavras. Seu olhar não sai do celular, seu relógio todo tempo é consultado e se tem secretaria ela entra várias vezes para dar informações de quem já chegou para a próxima reunião.

O tempo em cuidado se transformou em cobranças. O sermão retirado do novo famoso da TV e não mais debruçado sobre suas orações e clamor.

Aulas de treinamentos deu lugar ao counting.

As portas não se abrem mais em seus templos para estar apenas ali se caso for necessário. Apenas vai receber uma mercadoria, vai para agilizar os negócios.

Seus ar de amor que tanto trazia a nós segura se transformou em ar de cansado. O líder está sempre muito cansado. Ele não tem mais tempo para nada. Até porque tem suas empresas, seus negócios e várias outras igrejas para cuidar. Ele polivalente é não precisa dividir, se o fizer sua renda cai.

Não é cuidado por ninguém, assim também não cuida de ninguém. O calmos da congregação passa ser chatice aos seus ouvidos e a voz de Deus só aparece quando vai pedir dinheiro.

Para bater é ótimo, mas para afagar ocupado. Para amar está longe para pedir perto até demais.

Com essa nova geração de líderes sangue sugas tá difícil um novo perfil religioso. Suicídio de gente grande assustando pelo cansaco3e fadiga pelo volume de viagens e compromissos. E os verdadeiros que são mesmo chamados por Deus ao serviço deixado para trás. Não dão lucro.

Se é Deus o dono do ouro e da prata, se é Ele quem da a colheita, porque estamos correndo atrás de tanto dinheiro e deixando sua obra prima para trás?

A essência do EVANGELHO não é templo. É o ser humano, alimentado pela graça, saciado no amor e pronto a servir.

O líder que seja o primeiro a ser servido, depois ele pensa no que fazer pelo outro. Inversão de valor Bíblicos.

Se o Senhor é o Senhor de todas as coisas parece que estamos correndo atrás do vento . Fazendo e Deus leva o povo. Os templos estão cada dia mais bonitos e mais vazios.

Fortunas em rádios e TVs e bancos a espera de gente. Ouvidos se perderam, vozes se calaram e Deus a espera de nós com Piedade e amor para o trabalho.

Vai surgir novas ideias, novos projetos e novos modelos de gestão eclesiástica. Porém, nenhuma delas vai se comparar ao que Jesus ensinou. Ouvir as pessoas, servir em amor e estar onde elas estiverem. Comer com elas, sentar a suas mesas e partir o pão. O modelo foi deixado, mas os resultados estão ainda por vir.

Perdas e mais perdas ainda teremos até descobrir que o chamado é para servir em amor, não ser servido com ardor.

Sejamos fiéis a Cristo para que dEle venha nossa visão de igreja que é chamados para fora. Não o contrário.

Seja O Senhor do tempo nosso maior aprendizado.

Até a próxima....

Leticia Carrijo
Enviado por Leticia Carrijo em 12/01/2020
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