ELAS E OS FILHOS DA POLÍTICA

A prostituição é uma das atividades mais antigas da humanidade, bem como a política, que surge na sociedade irradiando paixões muito semelhantes à primeira e igualmente com foco no lucro fácil. O histórico demonstra que aspirantes a políticos se sujeitam às típicas maracutaias por razões muito conhecidas. Há aqueles que entram na vida pública pelo bem da população, e outros, pelos bens da população. Geralmente inicia-se pela filiação a um partido que reflita suas convicções. Depois, passo-a-passo, pleito-a-pleito, vai escalando cada um dos degraus da vida pública até atingir um dia o posto de Presidente da República. É importante frisar que o peregrino enfrentará um legado de desafios e as mais duras lutas para se manter no cargo. As alegres moçoilas experimentam duros desafio na vida, vida à fora. Já o político, para se sustentar tem que dar duro também em meio a sorrisos, alianças, acordos etc e tal. De tal em tal, acaba por exaurir-se. No posto, o político tem ainda que reforçar a guarda para não ferir sua credibilidade junto à população. Para as dadas meninas, pouco importa se sairão faladas ou não, o que importa é circular o portfólio. Mas não tem jeito, o que o político sempre defendeu ao longo da vida pública pode ruir subitamente, a menos que “fale” com todos os partidos em uma linguagem clara e agradável à maioria da população, sem que esta se sinta enganada. Haja jogo de cintura… dos políticos, certamente. Para a prostituta, atrair admiradores beneficia o seu “partido”, desde que outros “partidos” não invadam sua bancada. Sua posição política do “é dando que se recebe” faz “subir” o faturamento, via suor dos rostos de sua proeminente clientela. Para boa parte dessa parcela, a oposição a… posições, em nada ajuda. Tanto quanto elas, os políticos sabem que defender os seus territórios, paparicar a “clientela” com bondades é de bom tom diante do eleitorado, que cedo ou tarde acabará pagando a conta para eles… ou para elas!