Círculo de fogo VII

O senador Matheus juntamente com o governador e os três homens agora percorria a rodovia BR 12, o governador ao volante um silêncio permeava o interior do carro. Matheus não conseguia pensar em outra coisa, dor de cabeça, no atraso, mais o que impressionara foi o tumulto no Café Hotel, parecia um daqueles filmes americanos recheados de adrenalina. Cuca seria algum lutador de artes marciais? Quanta habilidade. E o seu oponente embora tenha levado uma surra, era ágil, frio e resistente. Olhava ao longe as lâmpadas dos apartamentos acessas enquanto os seus pensamentos vagavam. O que poderia dar de errado naquele dia? Seu coração parecia bater na cabeça. Um dos três clientes que estavam atrás rompeu o silêncio quando disse: - estamos chegando? O governador apenas meneou a cabeça com um sinal de positivo. O portão abriu automaticamente enquanto o carro entrava pela enorme garagem os pneus deslizando sobre o belo gramado.Os seguranças espalhados por todos os lados, os cachorros latindo, assim que parou o carro os quatros desceram. Matheus os conduziu até a casa ao adentrarem ficaram boquiabertos com a sala. Quanto conforto, que luxo. Não demorou muito, o governador entrou. Ofereceu uma bebida aos convidados. Enquanto eles bebericavam, disse: - Fiquem a vontade. Já voltamos. Fez um sinal para o senador. O senador sem titubear acompanhou o governador. Entraram na enorme biblioteca. O governador fechou a porta, trancou com a chave. Agora Matheus estava em pé frente a frente com o governador. O governador serrou o punho e cravou sem dó um soco no nariz de Matheus que apenas desmoronou sobre o tapete...