OUTRA VEZ XV
tens um sonho, não o abandones, lá fora do seu pensar estará o que por vezes não tentou nem por existir. Verás muitas lagrimas, e seguir em frente será a sua única e insistente decisão.
No fundo e bem no fundo não dará para perceber que não importe que aquilo que verá foi seu sonho, mas vai encarar, e a descrença deixe a para traz.
Porque lá não terás o apoio, terás que buscar no passado na tua experiência algo para lhe dar guarida, e não detenhas vá sempre em frente.
Saibas apreciar a beleza de uma flor, em vasos, ou mesmo entre pedras brutas, e os abandonos que enfrentará não se revolte contra eles, eles quem sabe serão o degrau que precisa vencer. Educar a nossa existência.
Quando visualizar o horizonte lembrarás que a quantos visualizou em formas de pensares tão diferente, com ânimos menos cansados, com a paz a sua cabeça e alma reinar.
A extraordinária unicidade do gênero humano criatura e criação é a nossa grande verdade, se ferirmos alguém, creiam estamos ferindo a nós mesmos. Pegando uma ponta aguçada, estaremos pegando duas.
Apontando os erros de qualquer pessoa estamos nos delatando também, é a pura verdade, e num grande enunciado preparamos a cama, e assim nela vamos nos deitar.
Os grandes dogmas as religiões, que nos faz elevar a cultuarmos a vida é com toda a certeza que somos terrivelmente medrosos e a morte é para nós o maior susto.
E quando essa ideia vem a mente ficamos muito frágeis e atribuímos os medos a falta que por ventura iremos fazer aos outros, mas na grande verdade não queremos nunca partirmos.
“Diga logo de uma vez o que quer de mim, não me torture mais, não me faça sofrer, insistindo em me dizer que penas em mim e demais, quando fica só e precisa ouvir a voz, de quem te ama. Não suportas a solidão! Pega o telefone e então me chama, e quando eu digo alô, fala de amor e as vezes chora, e mexe com meu coração. Me faz pensar que ainda me ama. E alimento essa ilusão, que acaba nas semanas que você me esquece. Quando penso que esqueci, o telefone entra rasgando a madrugada a enlouquecer, o coração dispara a mesma historia vejo acontecer. E atordoado eu digo alô e é você.””
Madrugadas! O silêncio e o orvalho, o sol a nascer, um pranto a derramar..