Guerra ao pobre

No meio dessa crise que o mundo vive, onde nossa reclusão mostra mais que o simples medo do vírus, mas também um distanciamento da realidade social, e isso me faz voar os pensamentos que vagam meu quarto, mostrando essa linha invisível que divide o rico do pobre, e a cada vou mais alto que dou, ela se torna mais visível aos meus olhos. Vejo essa turbulência que entramos, chacoalhando nossas vidas pra lá e pra cá, e derrubando-nos numa nefasta discursão que vale mais! Se forem a vidas desses milhares de brasileiros ou a economia desse país já quebrado. Oque mais me surge em mente, é que escancaram essa política de guerra. A guerra contra os pobres!

Entre as braçadas das minhas asas de reflexões que sobrevoou um pensamento. Nas favelas onde o estado já é mínimo há muito tempo, onde os serviços públicos pra suprimem seus moradores são limitadíssimos, e quando o estado se faz mais presente é com repressão.

Onde esse instrumento de repressão cresce dia-após-dia, e com seu crescimento arrasta para as covas, cultura, educação e milhares crianças mortas. Isso é oque? Genocídio ou pacificação?

Quando a policia espera seus moradores saírem de um baile funk, pra torturar fisicamente e psicologicamente é oque? Não que eu esteja inventando, mas é a realidade e isso aconteceu, ainda deixou algumas famílias sem seus filhos queridos. Porque isso? Porque há drogas nessas festas? E se fosse uma reven da classe mais favorecidas? Lá também há drogas, e ainda mais pesadas e em maiores quantidades, mas nunca vão. Consegue ver alguma estranheza no tratamento? Agora refaço minha pergunta nas favelas é genocídio ou pacificação? Mas só nessa crise que batemos panelas contra quem quer colocar nossa vida em jogo. Isso é porque as nossas vidas estão em jogo ou só porque estamos presos em nossas casas que percebemos essa guerra genocida contra os pobres?

Luis Alladin
Enviado por Luis Alladin em 29/03/2020
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