O ISOLAMENTO SOCIAL E O MERCADOR DE VENEZA

La queja tan humana de 'El mercader de Venecia' | El Correo
 
    A vida está em suspensão? Bem, creio que o isolamento social e a pandemia nos trouxeram uma importante lição: somos construídos de momentos! E nesse interim de horas posteriores onde a suspensão criar inibições sociais e emocionais, resta-nos resgata dos cadernos de afetos da alma as mais profundas lembranças que ressignificam o nosso viver diário. Então, lembrei-me de algo, em 2016 estava assistindo um programa de Fernanda Torres no GNT chamado – “Minha Estupidez.” A produção consistia na tentativa da atriz em desvendar temáticas com especialistas de áreas que segundo Torres a tornavam “estupida”, ou seja, desinformada. Foi em um dos capítulos que me deparei com a obra – O Mercado de Veneza (1605) de William Shakespeare. O que você faria se fosse um nobre falido que tomou um empréstimo financeiro com um judeu e não conseguisse pagar, sendo que o preço pelo não pagamento da dívida é uma libra de carne do seu próprio corpo? Assim, a resposta é uma antiga cantiga portuguesa que diz: “E a noite cresce por dentro dos homens do meu país/peço noticiais ao vento e o vento nada me diz”.
Nilo Rodrigues
Enviado por Nilo Rodrigues em 04/04/2020
Reeditado em 08/04/2020
Código do texto: T6906606
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