E o que somos nessa hora

Estamos numa crise de saúde sem precedentes. Os que utilizam seus dogmas partidários para sintetizar e polarizar seu lado político na minha opinião tornam-se mesquinhos e egoístas e merecem o amor e compreensão dos que valorizam primeiro a vida.

A economia mundial sofrerá o mais duro golpe dos últimos tempos, mas atingirá mais os países que não valorizam sua população, como o Brasil , que preferiu construir arenas de futebol para a copa do mundo em vez de investir em saúde , hospitais e educação enquanto a maioria aplaudia.

O planalto está em briga com o congresso, que por sua vez está em briga com o ministério da SAÚDE, dividindo a população em suas ideologias, que está com seu salário reduzido ou sem emprego, mas não haverá nenhuma medida de redução dos salários dos deputados, senadores e administradores públicos com seus altos rendimentos. ( o quanto isso renderia às pessoas sem renda?)

Há quem precise sair de casa para trabalhar : à esses, admiração,proteção e cuidados.

Há os pequenos empresários que estão com as portas fechadas: a esses é hora de refletir sobres as altas taxas de impostos ( o que diminui seus lucros ), que mais uma vez sustentam os abutres dos poderes que deveriam diminuir seus salários e convergi-los aos necessitados.

Num momento em que todos precisam se unir e medirem esforços para enfraquecer um inimigo comum, se engalfinham em Brasília num jogo de poder, tornando a política, algo tão necessário ao ser humano , num mesquinho conflito que faz vir à luz a mais baixa estirpe dos seres humanos .

Paulo Roberto Benedito
Enviado por Paulo Roberto Benedito em 16/04/2020
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