D.D E A MÁSCARA
D. D é a abreviação de Dona Dora.
Dona Dora é uma vizinha muito brava de seu Ataíde, velho farmacêutico dono da única farmácia da região distante de uma grande capital no norte. Por motivo de segurança eu não citarei o nome das cidades, apenas o nome desses dois envolvidos.
Nesses dias de pandemia Dona Dora foi à farmácia, porém não estava usando máscara, logo seu Ataíde embargou a sua entrada por falta desse mais novo e forçado acessório.
Dona Dora ficou tão brava que puxou a ponta da saia para cobrir o nariz e a boca, porém se esqueceu de que estava sem calcinha.
Diante daquela situação o farmacêutico ficou paralisado e ela zangada perguntou: - Sim, vai me atender agora ou não? Parece que viu assombração!
O caso acabou na delegacia e ratificou um velho ditado que diz: “não vale a pena descobrir um santo para cobrir o outro”.
JOEL MARINHO