OS "ANALFAS" CHEGANDO AO MERCADO DE TRABALHO

O número de desempregados no Brasil tem variado na faixa de dez a quinze milhões de pessoas. E isso só tende a piorar porque os novos candidatos são muito despreparados, resultado das últimas décadas de estímulo ao analfabetismo. As universidades, iludindo seus alunos com o mote de liberdade, os têm tornado num bando de zumbis, que acham que o uso da droga é solução para tudo. Em sala de aula, pelados e fedorentos, são instrumentalizados por professores também analfabetos e inimigos da pátria.

Quem já teve a oportunidade de entrevistar um candidato a uma vaga de emprego, sabe que a quase totalidade dos candidatos não tem a menor condição de assumir a vaga que pleiteia. Eles não sabem diferençar o substantivo do verbo. Não conseguem escrever nada. Aprenderam errado e não sabem que antes do substantivo próprio não se coloca o artigo definido, se é que sabem também o que é isso, e escrevem tranquilamente “o Cunha”, “o Jarbas”. De substantivo comum aos dois gêneros, nunca ouviram falar e acham que se deve escrever “o presidento”, “a presidenta”. Plural de coletivo é coisa comum para eles e assim falam “os gados” em vez de o gado que já é o coletivo de boi, vaca, bezerro. Escrevem “pratica” em vez de prática, “dar para acreditar?” em vez de: dá para acreditar?- O acento para eles não tem qualquer valor -. Escrevem “agente” em vez de a gente, .... De concordância verbal, nominal e verbo-nominal, nunca dever ter ouvido nem falar: “qualquer questionamentos”; “eles foi embora”, .... E brabo mesmo é ver escreverem “air” em lugar de aí.

Quando entrevisto esses candidatos, mesmo os de nível superior, começo o teste pedindo que escrevam a palavra AÇÚCAR. Assim descarto logo metade da turma e não perco muito o meu tempo.

E o pior é que a coisa tende a piorar, porque foram duas décadas de analfabetismo e essa mão de obra ora chega ao mercado para dar ênfase ao número de desempregados, à procura pelo emprego, quando as vagas têm sido cada vez mais difíceis de serem preenchidas por falta de qualificação do candidato

E só falamos do elementar da língua portuguesa.

Justino Francisco dos Santos

Escritos. Em 02.05.2020.

Justino Francisco
Enviado por Justino Francisco em 02/05/2020
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