SAUDADES... sentimento melancólico!

Djanira, sinto-me tão órfão e solitário a cada dia, um vazio me deixa triste e sem ação… em meu íntimo, choro muito de emoção (principalmente com a chegada do convencional “dia das mães” no calendário).

Como eu gostaria de ter o compromisso de ainda ir à loja e comprar o teu presente (preferencialmente, vinis do Roberto Carlos, aliás ainda os tenho...), de passar a teu lado um domingo diferente, e de muitos dias antes, feliz, só pensar nisso.

Saudoso, ainda me lembro das suas reações, de teu choro de alegria, com gestos todos seus, diante da sua prole, Luiz Antonio e Luiz Carlos da neta Luary Iaisa... pena, não ouve tempo para conviver, ao menos um pouco com o neto Djummany Moran, abençoada por Deus, cenas já sem reprise; hoje meras recordações.

Como era fácil teu sorriso a qualquer piada, principalmente das que fazia, ou das sem graça que um dos dois filhos dizia; que saudade da família reunida com alegria (após sua morte, ditas reuniões, nunca mais aconteceram) nossa, que saudades, que vontade de saborear tua macarronada, acompanhada dos bifes de contrafilés acebolados!

Nos Dia das Mães subsequentes, só me restaria um afazer: levar flores à tua campa, em esporádicas visitas (que só fiz uma vez, desde o seu sepultamento no dia 03 de Maio de 1997: fez sua passagem no dia 02 de Maio daquele ano, as 15h45, dezenove dias antes que eu completasse 46 anos)... não mais voltei ao campo santo ficou demasiadamente dolorido para mim esse ritual ... mas, beijar aquelas suas fotos, de mirada meiga e bonita, esse ritual sim, vai se repetir enquanto eu não morrer...

Refleti muito até ter coragem para expor isso que me aflige imensuravelmente... (dessa vez, faltam apenas oito dias para o meu aniversário) minhas desculpas!

Luiz Antonio Pereira dos Santos
Enviado por Luiz Antonio Pereira dos Santos em 14/05/2020
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