À LUZ DA CIÊNCIA

Segundo Thomas Edison, “insatisfação é o requisito primordial para o progresso”. Mas, o que de fato estaria ele insinuando? Em tese, antecipou uma função tão conhecida de todos nós; a tecla “enter”, ou “play”… como queiram.

De sua mente, nasceram inúmeros inventos e benfeitorias. No ano de 1879, registrou uma patente que retirou definitivamente do mundo a escuridão; a invenção da lâmpada elétrica. Em razão disso, as noites nunca mais seriam as mesmas. Mas foi lá atrás, entre o final da idade média e o início do renascimento que a Ciência ganhou corpo contrapondo-se ao clero. Eclodiram desde então: Matemática, Física, Química, Geografia, Medicina, Literatura, Artes, Música…

Como tutores, nomes tais como: Leonardo Da Vinci (1452), Galileu Galilei (1564), Isaac Newton (1643), Ludwig Van Beethoven (1770), Antonio Meucci (1808), o próprio Thomas Edison (1847), Nikola Tesla (1856), Santos Dumont (1873), Albert Einstein (1879), e em sequência, inúmeras outras estrelas dessa constelação inesgotável.

Lançarei mão agora de uma alegoria para demonstrar alguns fenômenos científicos, sob diversas óticas.

• Imagine o primeiro contato entre os integrantes de uma caravela portuguesa e os nativos brasileiros, numa praia qualquer do litoral. Naquele momento, o capitão da nau oferece ao cacique da tribo um presente: uma lâmpada elétrica… ACESA! O ano? 1500. Rapidamente, os viajantes entram em suas embarcações e desaparecem no horizonte. Os descendentes desses índios recusam-se a acreditar que um “Deus” surgiu dos mares e trouxe o sol para a praia. Era tão vago quanto inimaginável.

• Ou mesmo outro fato: em 1563, na praia de Iperoig (Ubatuba) ali, refém dos Tamoios, o Padre José de Anchieta, de posse de um cajado escrevia na areia o "Poema à Virgem Maria”. Nisso, encontra no chão, recoberto de areia, algo assemelhado a uma concha de molusco. Pegou-o nas mãos, tinha o formato de uma pequena caixa. Dela, veio-lhe uma luz e a imagem tagarela do padre Manuel da Nóbrega questionando-o se tudo estava bem. O pequeno objeto era um i-Phone SE.

Impossível de acreditar? O objetivo desta ficção é demonstrar o impacto de algo desconhecido perante um observador. Todos os contatados vislumbram-se, e não raro, as rotulam como heresia. E, como crente em Deus, destaco um novo aspecto.

Os que diante de “infortúnios” clamam pela ajuda de um “Deus” abstrato que jamais visualizaram, mas rejeitam a existência de ETs e OVNIs; notoriamente posicionados acima de suas cabeças e visíveis aos olhares de todos.

• Sim, do mesmo modo que a internet e das mais sofisticadas descobertas científicas de nosso planeta, há “outros mundos” que requerem estudos de boa parte da comunidade científicas. Dito isso, temos que abrir as nossas mentes.

• Foi em Lyon, França, nos idos de 1857, que o educador, escritor, tradutor e cientista “Hippolyte Léon Denizard Rivali” lançou o seu “Livro dos Espíritos”.

Ele assinava a obra como “Allan Kardec”. Nela, fazia uma releitura do clássico evangelho cristão codificando-o sob a ótica da "religião e da ciência”. O objetivo de Kardec era propor a comunhão entre os temas, desmistificando os paradigmas mais resilientes.

Desde o lançamento, houve um esforço hercúleo no sentido de comprovar aos céticos a existência do espírito; elemento de tal modo sutil que dava consistência à existência corporal. Segundo Allan Kardec, a comunhão de ambos permitia o êxito da vida como a conhecemos.

• Conclusão: assim como a lâmpada elétrica de Edison tornou claras as noites do mundo, a Ciência Espírita tornar-se-a tão clara quanto a luz do dia para os homens.