Coisas da Vida
Eu acho que finalmente, a minha rotina fora restabelecida, minha amada reconciliou comigo. Afinal de contas, o que seria de nós sem a doce e encantadora Inspiração. Foram seis longos meses, aprofundado num deserto, seco, desprovido de qualquer fantasia. Ah meu amado, o baque foi tão intenso, nem eu mesmo, imaginaria que a sua perda, iria impactar-me dessa forma, mas algo me consola, saber que sua partida foi num momento de paz.
Sabe mano, hoje o dia estava tão lindo! A abóbada cerúlea recheada com alguns flocos de algodão e contrastando com esse cenário, o resplendor do sol. A maré vazante, esporadicamente, algumas ondas se desfaziam aos meus pés. As pessoas cheias de contentamento, nem parecia que é época de pandemia. Mas também, ninguém é de ferro, somos meros mortais. Sei que isso, é coisa da minha cabeça, mas parece que o tempo estava sorrindo, e eu estava amando tudo aquilo. O deslumbre, o fascínio era tão intenso, que até eu, fui contagiado por esse encantamento. Minha disposição era tão grande, que acabei caminhando quinze quilômetros. Cento e sessenta minutos de caminhada, sem nenhum enfado.
Falando em caminhada, estava torcendo tanto para meu primo morar aqui em Mucuri, para que pudéssemos caminhar juntos, mas pelo visto, acho que ele não vai topar. Olha como a vida é engraçada, antes do Adnelson ser meu primo, ele era meu amigo. Em 1985 trabalhávamos no escritório da Águia Branca, situado na rua Caetés, 100, no bairro Iguaçu, na progressiva cidade de Ipatinga – MG. Num belo dia, chego até ele e falo, arrumei uma namorada, para minha surpresa, ela era sua prima. E hoje depois de trinta e cinco anos, ele resolveu seguir-me, também é um Mucuriense, nordestino, cabra da peste.
Essas alegres coincidências, não passam de coisas da vida, dando mais colorido à nossa existência. Com isso, nossa cidade ganha mais quatro habitantes: Adnelson, Alcione, Neusa e o Marcos. Esse último, italiano de nascimento e brasileiro de coração. Que eles sejam bem-vindos e que possam adaptar o mais rápido.
Eu acho que finalmente, a minha rotina fora restabelecida, minha amada reconciliou comigo. Afinal de contas, o que seria de nós sem a doce e encantadora Inspiração. Foram seis longos meses, aprofundado num deserto, seco, desprovido de qualquer fantasia. Ah meu amado, o baque foi tão intenso, nem eu mesmo, imaginaria que a sua perda, iria impactar-me dessa forma, mas algo me consola, saber que sua partida foi num momento de paz.
Sabe mano, hoje o dia estava tão lindo! A abóbada cerúlea recheada com alguns flocos de algodão e contrastando com esse cenário, o resplendor do sol. A maré vazante, esporadicamente, algumas ondas se desfaziam aos meus pés. As pessoas cheias de contentamento, nem parecia que é época de pandemia. Mas também, ninguém é de ferro, somos meros mortais. Sei que isso, é coisa da minha cabeça, mas parece que o tempo estava sorrindo, e eu estava amando tudo aquilo. O deslumbre, o fascínio era tão intenso, que até eu, fui contagiado por esse encantamento. Minha disposição era tão grande, que acabei caminhando quinze quilômetros. Cento e sessenta minutos de caminhada, sem nenhum enfado.
Falando em caminhada, estava torcendo tanto para meu primo morar aqui em Mucuri, para que pudéssemos caminhar juntos, mas pelo visto, acho que ele não vai topar. Olha como a vida é engraçada, antes do Adnelson ser meu primo, ele era meu amigo. Em 1985 trabalhávamos no escritório da Águia Branca, situado na rua Caetés, 100, no bairro Iguaçu, na progressiva cidade de Ipatinga – MG. Num belo dia, chego até ele e falo, arrumei uma namorada, para minha surpresa, ela era sua prima. E hoje depois de trinta e cinco anos, ele resolveu seguir-me, também é um Mucuriense, nordestino, cabra da peste.
Essas alegres coincidências, não passam de coisas da vida, dando mais colorido à nossa existência. Com isso, nossa cidade ganha mais quatro habitantes: Adnelson, Alcione, Neusa e o Marcos. Esse último, italiano de nascimento e brasileiro de coração. Que eles sejam bem-vindos e que possam adaptar o mais rápido.