A Covid-19 vai passar

Conforme dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem 465.166 casos confirmados de Covid-19 e 27.944 mortes registradas. E segundo o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, o pior ainda virá, que é o “espraiamento” para as cidades do interior, e que a pandemia passará por 03 estados, preparação, impacto nas regiões metropolitanas e capitais, e impacto no interior.

Em relação ao mundo, o Brasil é o 2º pais em casos confirmados do novo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, e 5º em números de mortes, perdendo apenas para os EUA, Reino Unido, Itália e França. O problema é que os números não param de crescer, enquanto que muitos países já achataram a curva e estão voltando para a normalidade.

Apesar do avanço da Covid-19, a taxa de mortalidade no Brasil é uma das menores do mundo devido ao nosso SUS – Sistema Único de Saúde -, que atente toda a população. O Brasil peca pela falta de respiradores e outros equipamentos. Quanto a taxa maior ou menor de mortalidade não há um estudo científico, que pode ser pela modificação do coronavírus ou característica da população, como idosa ou mais jovem, atlética ou não.

O isolamento social e o lockdown não são verdades cientificas absolutas, são apenas recomendações médicas impostas pela OMS – Organização Mundial de Saúde; e há muitas discussões a favor e contra até mesmo na área Médica. Vale ressaltar que nem todos os países adotaram tais medidas. Aqui no Brasil há muita imposição de certos políticos e de parte da imprensa com os dizeres “fique em casa”, e que não vem dando o resultado, porque os números não param de crescer.

No Brasil o primeiro caso de Covid-19 foi notificado em 26 de fevereiro do corrente ano, mas em poucas semanas já havia o espalhamento da doença por todo o país, mais rápido que a velocidade da luz. O certo é que não se sabe quando o novo coronavírus chegou em nosso país nem como surgiu no mundo. E o Brasil por ser um dos países mais populosos do mundo e com muitos intercâmbios com outros países se tornou num dos países com maior número de casos, a exemplo dos Estados Unidos.

Como se diz, não adianta fechar a porteira depois que a boiada passar. A solução agora é investir em outras medidas como a flexibilização e higienização ao invés do distanciamento social e lockdown que só vêm causando danos à população com desempregos e fome. Entendo que as pessoas devem se proteger com uma boa alimentação e exercícios físicos; e que as pessoas idosas ou que têm alguma comorbidade precisam ser preservadas com o isolamento social, não só agora mas sempre por serem suscetíveis a muitas doenças.

Não sou especialista em virologia, mas sei que este coronavírus contido de RNA tende a se modificar devido a sua estrutura tridimensional complexa e se enfraquecer com a multiplicação, como já aconteceu com outros coronavírus. Alguns vírus e coronavírus até desapareceram, como o vírus da gripe espanhola. Através de vacinas, remédios e medidas higiênicas também é possível controlar e até extinguir vírus e coronavírus. Enfim, evitarmos o vírus ou coronavírus não é a solução; a solução é desenvolvermos a nossa imunidade com anticorpos resultados de uma boa saúde física e mental. O estresse também diminui a nossa imunidade. Não podemos ficar fechados em casa vendo o inimigo nos cercar; temos que ir à luta apesar das baixas.

Goiânia, 30-05-2020

Alonso Rodrigues Pimentel

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 30/05/2020
Reeditado em 31/05/2020
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