Bruxa Murcha
Bruxa murcha
Gogomêa passou anos no fundo do submundo e consumida pela mais voraz sede de vingança não era mansa e mesmo sendo bruxa se espanta, com tanta lambança. Ela, excluída e proibida dessa civilização o estranho é que parecem rebanho, em outro tempo até se admitia por não existir democracia... Apesar do colorido na cara existem muros bem duro, de pedras, de bananas e até de bacanas.
Criam e morrem em mar de lama com muita tristeza e drama. Agora o lixo é misto! Tem de tudo! Até mesmo gente morta ou sobrevivida, contrapondo o ponto. Houve um momento que a barbárie era coisa do passado, primórdio e com tanta evolução ainda se vale de agressão. Qualquer dia desses cria um espírito de lata dos que mata, de forma atual é claro. A natureza é uma beleza se você suja e não pára certamente ela te cospe na cara.
Diminuíram as panelas as quais mal dar para os ingredientes, deprimente. Em outras vias nem mesmo sabe escolher lingüiça, tantas marcas, mas, falta mesmo são mesas fartas. O pão, agora vem num pacote com preço a hora da morte. As porções mágicas vivem nas farmácias – Ué! Ninguém jogou a fogueira esta tal de indústria farmacêutica! Quanta mudança... Confesso que levei um susto e entenderem SUS.
Sem contar que pra ser uma bruxa moderna tem que praticamente quebrar costelas e pernas. Quem anda com os pés tão apertados e cinturas igualmente amarradas? Pensando bem nem tem muito que torturar, superou as vielas do horror, o largo do calabouço, fizeram o melhor laço e puseram ao próprio pescoço.