TERRA MOLHADA SOLO FÉRTIL

Terra molhada solo Fértil.

Nas montanhas ou planícies, iniciou a minha gloriosa jornada, em geral não sou percebida pelos meus gestos, de grandezas e de um incondicional amor. Sou dedicada, sou manifesta a princípio, em gotas, depois sigo o meu destino. A servir é a minha missão. Sou parte da vida de seres, conscientes ou não. E nem faço distinção.

Minha existência é transcendental, está muito além do presente. Formo solos; córregos; cachoeiras; rios etc. Além de fazer majestosas transmutações, volto com mais força, para unir-me e lapidar espelhos para refletir as luas, as estrelas, que brilham lá no céu. Molho o torrão, para torná-lo forte, e Faze-lo brotar, e crescer grãos, para gera o pão de cada dia, para aliviar a agonia da humanidade. Para colaborar no gestar e no renascer, e para encurtar, a distância, que separa os dois pontos.

Sou Universal, estou em toda parte, sou modelo e sou modelada, de acordo com as necessidade do ambiente, cá sou o início, o meio e o fim! Sou trivalente. Sirvo e sou parte, desde a tenra idade. Não sou o “Todo”, mas somos afins. Sou vital, e ainda sirvo a humanidade, a edificar pontes e cidades, fui peça central para desenvolver o motor, sou setenta por cento integrada na obra do criador.

Maranguape, 06 de junho de 2020

Voltaire Brasil

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Enviado por Voltaire Brasil em 14/06/2020
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