Uma mãe de primeira viagem em: “A descoberta da gravidez!”

Para honrar as qualidades de uma mãe de primeira viagem, até a descoberta tinha que ser um processo de desbravamento literalmente! Primeiro, o teste de farmácia que não sei se por desconhecimento, por nervosismo ou pelo respeito ao espaço de tempo necessário entre ver as duas listrinhas e “cair a ficha” da confirmação, tive que ler as instruções algumas vezes pra saber se era verdade (e olha que minha gravidez foi desejada...). Nem vou contar que depois ainda tive que aguentar zoação de meu esposo porque eu ainda queria aguardar os 5min conforme as instruções mesmo vendo nitidamente que duas listras ressaltaram na tira automaticamente após colocar no recipiente (como se aqueles 5min fossem um prazo a mais para que eu pudesse organizar mentalmente toda uma mudança de condição - oi? mãe? A partir de quando? De agora! Nem 5min a mais nem 5min a menos...AGORA!). Mas, pera lá, vamos confirmar isso direito, afinal de contas, esses testes de farmácia não são totalmente confiáveis (Ka Ka Ka né?). Acho mesmo que eu queria era mais um tempo para assimilar a ideia de que aquelas duas listrinhas queriam dizer que eu carregava uma vida dentro de mim....Só isso! Apenas isso! Simples assim! Mas vamos lá continuar a segunda parte da descoberta: o Beta. Resultado na mão e porque ninguém nunca me disse que o resultado é interpretativo? Estava eu lá esperando que estivesse estampado "positivo" ou "negativo" mas não...A pessoa no estado que se encontra ainda tem que olhar se o nível de Gonadotrofina Coriônica (oi?) está maior ou menor que 5,3 mIU/mL...

Deu positivo, viu irmã? A fala de minha irmã, enfermeira, porque numa altura dessa do campeonato eu já nem entendia (que meus professores de matemática não me ouçam) o que os sinais > e < queriam representar. E então nós (eu, meu esposo e o baby, sim ele(a) já sentia tudinho) estávamos prontos (Ops! Será?), ou melhor...Estávamos como marinheiros determinados a mergulhar nas novas descobertas dessa primeira viagem!