Que seja infinito o amor e a esperança.

Acordei, estava frio, mas não tanto como o sábado, 4 de julho, deste emblemático ano de 2020. O dia mais frio deste ano em Florianópolis-SC.
Levantei-me com vontades: de tomar um bom e quente café, de fazer uma boa leitura e contemplar o mar.
Deu quase tudo certo, conforme desejei. Não fez sol, mas, também, não choveu, o mar não estava no seu azul habitual, mas estava calmo, os ventos suaves, o suficiente para o movimento singular nas folhas das plantas do jardim. Os pássaros estavam silenciosos.
Tomei o café, sem açúcar, olhando a serena paisagem na minha frente, nas pausas que fazia para refletir sobre a leitura do livro que escolhi para o fim de semana: ”A individualidade numa época de incertezas” de Zigmunt Bauman e Rein Raud. Recomendo, inclusive.
Fiquei ali, toda a manhã de domingo, contemplando a beleza da vida, reafirmando a ternura daquele momento, digno de gratidão pela minha vida, meus familiares e amigos.
Hora de providenciar o almoço e se integrar aos outros familiares que estavam cada um em um cômodo da casa - uns lendo, outros vendo TV e outros ao telefone.
Nesses tempos de pandemia tem sido assim a rotina da família nos fins de semana, deste isolamento social imposto pela pandemia do Covid-19.
Durante o dia reservamos um momento para uma prece por aqueles que, no fim de semana, usaram suas energias e esperanças para reconstruir o que sobrou depois da passagem do ciclone bomba, no dia 30 de junho, em Santa Catarina.
Que Deus nos proteja das intempéries da natureza e do novo coronavírus.
 
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 06/07/2020
Reeditado em 06/07/2020
Código do texto: T6997704
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.