Crônicas de Norael - 10

A verdade que se propõe alcançar não é a da ciência, preocupada com objetividade, mas a de um conhecimento orientado para intensificar a experiência de vida.

Nietzsche

Norael tinha acabado de construir sua primeira nave, era capaz de deslocar 8 parsecs de distância no espaço profundo.

As portas de Norael se abrem para o desconhecido.

EXPLORAÇÃO

A Corveta "Explorael" fora construída, e era uma maravilha da engenharia! Reluzente, cheia de sensores, com motores de Dobra e preparada para realizar pesquisas onde quer que fosse. Era simplesmente incrível!

O lançamento fora televisionado para todo o planeta, deixando os Rafnors em polvorosa. Todos queriam saber como tudo se desenrolaria!

________________________________________

"Senhores, vamos realizar o primeiro vôo tripulado em Dobra. Não sabemos exatamente o que vai acontecer, mas esperamos que tudo corra bem!"

Os geradores eram acionados. Hidrogênio era queimado à 2000 K, ionizando-o completamente. Os injetores de Enérgium garantiam a catálise energética, que produzia uma cascata de elementos radioativos que podiam então ser utilizados para forçar partículas de matéria à se comportar como se tivessem uma massa menor do que realmente tinham.

"Iniciando campos de Impulso!"

A nave vibrava levemente, enquanto os capacitores gravitacionais corrigiam a distorção entre a massa real dos corpos dos tripulantes e aquela percebido com sua inércia reduzida.

"Estabilizado!"

Xenônio era lançado pelos Motores de Impulso, fazendo com que a nave, que pesava toneladas, rapidamente se acelerasse como se pesasse menos de três quilogramas. Um rastro azul brilhante era visto da superfície do planeta, enquanto a nave atingia 30% da velocidade da luz em questão de horas.

"Estamos prontos para acionar o Motor de Dobra!"

"Energize o Dillithium!"

Com uma pressão de mais de 1 GPa, hidrogênio puro, totalmente ionizado, era lançado contra o pequeno cristal no centro do gigantesco motor. Com o choque, ondas de plasma eram gerados, e eles se chocavam às grades de segurança, que iriam direcionar o Plasma de Dobra até as naceles da espaçonave. Num sobressalto, uma bolha fora criada -- e então a nave ficara efêmera por alguns instantes, até que repentinamente tudo começou a se deslocar à mais de oito mil vezes a velocidade da luz.

Em menos de um dia, a nave havia chegado à Minoris Majoris!

Minoris Majoris (1;8;9) era uma estrela amarela anã, um pouco menor que Farfal Leoporis, apesar de ter uma massa bem semelhante. Seu brilho era excepcionalmente intenso! Havia dois planetas rochosos próximos da estrela, sendo que um deles aparentava ter condições de vida! Também havia dois gigantes gasosos, compostos de hidrogênio e sem grandes atrativos.

Foi o rio que me disse e Adriano
Enviado por Foi o rio que me disse em 08/07/2020
Código do texto: T7000141
Classificação de conteúdo: seguro