HUMILDADE PARA OS “GRANDES!” PERSISTÊNCIA PARA OS “PEQUENOS!”

Você não faz ideia a falta que faz, tanto para uns, quanto para os outros!

Antes de mais nada, subtenda-se como “grandes”, àqueles que venceram na vida e por essa ou aquela convenção social, tratou-se de chama-los assim. Mas, bem sabemos nós que quem quer que tenha nascido do ventre de uma mulher, que não tem certeza muito bem de onde veio, porque está e para onde vai, é tão grande seu valor quanto o de uma formiga, de uma ameba, de uma bactéria, de um vírus... e nem é mal comparando... Pois, até os vermes tem grande valor!

Mas, obedecendo as regras que tenho em mãos, prossigo...

Como carecem de humildade, essas criaturas, que simplesmente pela força das circunstâncias e por algum mérito em particular, foram conduzidas à fama, ao poder, ao dinheiro, ao estrelato...

E como necessitam de persistência, essas pobres criaturas, em sua esmagadora maioria, que permanecem a vida inteira em completo anonimato...

Um grande músico, que tenho (ou tinha muito apreço), na verdade, baterista ( admiro e muito todo e qualquer instrumentista e todos merecem o reconhecimento social e minha ínfima apreciação), num simples gesto, demonstrou muito de “empáfia”, “prepotência”, “arrogância”, etc., e tenho certeza, inconscientemente, mas, demonstrou!

Reconhecido, aclamado, aplaudido, famoso, carreira musical solida e imensa trajetória, tratou de ao invés de simplesmente tocar, querer “enfeitar o pavão!”, “florear o floreado”, “sapatear no sapateado”, sim, redundâncias e pleonasmos, para entender onde quero chegar. Mesmo porque, Duda Neves, não precisava disso. A comunidade musical, sabe quem ele é, não precisa equilibrar a baqueta no nariz (por exemplo) para mostrar que é bom, não carece rodar as baquetas nas mãos e entre os dedos, antes de acentuar no prato, num ritmo de “blues”, “rock’n roll!” Todos sabem do que ele é capaz. A partir do instante que mesmo um homem, uma mulher, começam a demonstrar saber muito mais do que realmente sabem, ou melhor, a partir do instante que começam a demonstrar a uma plateia de leigos, de “sonhadores”, o quanto ele é “bom”, já “perdeu ponto!”. Sim, perdeu a humildade, contaminou o caráter, se contagiou com a vaidade, com o orgulho, com a fama e com o dinheiro... mas, para perante seus próprios, começa a perder muito. A partir do instante que o indivíduo começa a querer se auto afirmar perante seus pares, suspeita-se que está com algum problema de ordem da falta de aceitação... mas, que chato!. Nem psicólogo eu sou, para estar avaliando certos complexos e determinados comportamentos, deixo para o Freud...

Jfranck
Enviado por Jfranck em 19/07/2020
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