Odisseia da ilusão e da realidade humana. Parte final

7) Ser humano, realidade ou simulação no mundo dos sonhos?

"Sua visão se tornará, clara somente quando você olhar para dentro do seu coração. Quem olha para fora, sonha.

Quem olha para dentro, acorda"

Carl Jung

"Sonhos do sono são fragmentos confusos, é ser atuante no palco incongruente ilusório do mundo das sombras; sono no sonho é ser prisioneiro de um sonhador externo no palco real"

DBR

Será que sonho é um apanhado de memórias e sensações?

Quem sonha a sua arte mental ?

Quem compõem seu som do ábdito no devaneio noturno e costumeiro?

Quem é o autor real da fantasia do mundo dúbio, mesclado e desequilibrado da imagem sensitiva da veleidade servil?

Sonhos: ficções feitas por memórias, sensações, dores e dissabores de "déjà-vu" implantado.

Simulação de cenários variados e surreais, com personagens mutáveis ininteligíveis, por vezes com "enredos" disparatado, um verdadeiro e infundamentado "contexto" despropositado.

Tudo não passa de imagem mental "holográfica" tremulante que arrasta os sentimentos e sensações em uma atuação desordenada.

Augúrio de aves noturnas, implantador do sons fricativos, de imagens de simulacros e sensações congruentes.

Mundo dos sonhos, mundo da ilusão, mundo da imaginação e mundo da simulação, Qual é o real?

O que se traz e o que se leva no devaneio do inconsciente?

O herói será um vencedor de uma pífia vida se não aprender a dominar o mundo dos sonhos.

Como se faz uma jornada para dentro de si quando se tá em sono profundo ?

Talvez está seja a missão mais complexa de todas, mais não impossível.

Quais ferramentas está a disposição para o transitar desperto no mundo do sono ?

Existe um banco de dados oculto em algum lugar a disposição do ser humano, uma verdadeira riqueza sapiente e inesgotável em um mundo "consciente", e um grande arcabouço de arquétipos influenciadores.

Poucos utilizam e poucas vezes é utilizado.

As partículas deste "saber", são aqueles momentos em que se tem inspiração, ou ideia, como em cota gotas, pois frágil é a sensibilidade e ignorantes são os herdeiros deste tesouro.

Intuição, sensação, leitura, sonhos qual é o caminho para o "pote enterrado depois do arco íris"?

Diferente do que consta no mito, o tesouro não está enterrado no "sopé" do arco, mais é próprio arco, a dificuldade não está em chegar em seu fim, mais em trilhar sobre ele, o desafio não é o "chão" mais as alturas.

O ápice indiferente de como a maioria pensa, não é o fim, e sim o desafio final da "vaidade da apoteose" quem esmera do começo ao fim com intuito claro do objetivo da importância vital, não se iludirá com o mórfico narcisista monstro prepotente ego, mais lutará contra este último adversário, e novamente descerá, fazendo o caminho reverso do arco até o tesouro real.

Sonho de Ícaro, doce nostalgia,com suas asas de cera voa, voa ao meio dia, da subida, prazer passageiro e uma curta adrenalina, até que derretam, próximo ao pico inalcançável do soberbo Hélio que zombeteiro irradia.

A conquista final , do humano, está em dominar todos seus impulsos, externo, no voo determinante até o topo,e vencedor do monstro empáfia,mergulhar em mergulho triunfante no despojamento dos monstros: ciclópico e boçal os irmãos concupiscentes,e uma labuta vitoriosa sobre os fragmentos da cultura, da antiga vida escravizada.

O domínio interno do invisível oculto, a destronação do trono cultural dos antigos dominadores, e a insistência e corajosa Jornada na rota tentadora do mundo externo do vazio atrativo, moldará e libertará o verdadeiro ser, o Herói "Odiss´eu" .

Fim.