(In) Natura
A sugestão da ideia de originalidade implícita no nome da empresa de perfumes é um tanto quanto questionável dada a polêmica envolvendo boatos de sua nova contratação de Thammy, para a propaganda de dia dos pais.
A possibilidade da inalterabilidade das coisas frente a ideia do que o nome Natura propõe, é no mínimo inteligível para qualquer um que compre seus produtos pela propaganda do natural.
Embora a escolha de seu nome pareça mesmo ter sido uma ideia original para que sua marca fosse divulgada como a marca dos produtos originais e que por isso não prejudicaria o usuário em nenhuma instância física ou moral, tudo não passa de marketing. Pois qual seria agora a sustentação da ideia de originalidade de um gênero e de uma condição progenitora, máscula, protetora, cuidadora e paterna de um pai obviamente?
Não há mais a ideia de naturalidade, originalidade ou princípios mantidos, quando para sustentar uma ideologia de gênero agora a empresa pense ser inclusiva.
Respeitar opção sexual é facilmente entendível mais do que nunca, hoje, por parte de qualquer fanático religioso ou cidadão tradicional. O único desrespeito que tudo isso promove é o desrespeito à figura naturalmente paterna.
Se por um lado, para os que defendem a decisão atual da empresa, o que inviabiliza a revolta dos conservadores é o fato de também não se revoltarem com pais que abandonam mães "solos", por outro lado a campanha da Natura não foi tão inteligente, pois ao invés de contratar uma pessoa que tem dúvida de sua existência, deveria fortalecer a figura das mães solos como sendo estas os verdadeiros pais para seus filhos.