RAZÃO E EMOÇÃO

Como é costume se dizer por aí “os tempos são outros”. O mundo, por sua vez, continua o mesmo de sempre, contaminado e agredido pela raça humana naquilo que ela tem de pior. Viver sempre foi um grande desafio, mais para os bons do que para os maus. Mesmo assim, não podemos perder nossos sentimentos, nossas emoções e o amor que existe em nós. Mas o que vejo por aí são pessoas cada vez mais sem esperança e endurecidas pelas agruras da vida. O dicionário diz que razão é raciocinar, compreender e ponderar, o que pode ser entendido como ter o bom senso de reconhecermos nossos próprios erros, acatando posicionamentos diferentes. Um excesso de razão, porém, é capaz de tirar o encanto da vida. Já a emoção é uma sensação provocada por algum estímulo que pode ser um sentimento ou um acontecimento. É vista geralmente como algo positivo e uma qualidade do ser humano. Já ouvi dizer que uma pessoa sem emoções é uma pessoa perdida. Exageros à parte, sinto a emoção como algo muito bom em nossas vidas; uma sensação e um estado de espírito que podem mudar até um destino. Chorar de emoção pode ser gratificante se nos entregarmos à liberdade de não bloquearmos aquilo que sentimos. Sendo assim, ame, chore, ria, deixe fluir tudo aquilo que sente e vai acabar chegando à mesma conclusão do filósofo alemão, Friedrich Nietzsche: “a emoção e a razão se contrapõem, mas a emoção é a síntese de vida”.

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