Banco da praça

Pedras geladas e a solidão lhe fazendo companhia de forma discreta. O banco estava vazio, por ser uma manhã de inverno não tinha ninguém na praça. O vento minuano se fazia cortante eu olhava a distância o movimento zero de pessoas me forçava a imaginar, e criar cenas para quebrar o gelo da solidão.

Ali deitado dormia afinal, o cansaço da noite fez var a madrugada esticando até naquela manhã de sol amarelado. Sente tocar e ele se levanta, como tirou o sapato esta somente de meia, e ajeitando o cabelo olha com a cara ainda de sono, vê um guarda com um bastão na mão: pena que seu pedido era para circular afinal ali não podia ficar deitado. Explicou o motivo e relatou seu estado emocional. “Tenha piedade seu guarda! Entenda, eu estou sofre por amor? A dor que sinto não é boa não!

Seu guarda: Ontem noite depois de um milhão de tentativas, fui renegado, bebi todas e tive milhões de estrelas que me fizeram companhia, mas na verdade o que me aliviou um pouco, foi o luar prateado, que bem antes do sol raia se escondeu, adormeci aqui nesse banco, acho que desmaiei depois de tanto circular pelas ruas desta cidade, até que senhor me acordou.

O guarda vendo a emoção singela por alguém sem coração, antes de ordenar que ficasse ali, quis saber quem era a moça ingrata. O jovem descreve a beleza de sua amada ingrata, mas quando diz o nome dela, o endereço, o homem fica furioso e dá um grito- “fica longe de minha filha e some daqui!!!!!!!!!”

Meu Deus! Estou olhando para o mesmo banco, foi ali que tudo começou- muito vai e vem, “Agua mole e pedra dura”, depois de tantos anos juntos, lutamos contra tudo e contra todos, foste embora já faz um ano, quem sabe esta convencendo seu pai aí no céu, para quando eu chegar a pedir sua mão em casamento, e não precisar fugir novamente.

Jova
Enviado por Jova em 06/08/2020
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