Cidadão Anônimo
 
Escritor, fotógrafo, historiador, filósofo, esportista e cheio de vida. Porém, o coração vazio.

Posso filosofar ao vento e esquecer do tempo. Caminhar pela estrada vazia ou olhar a paisagem a minha volta, mas nada pode substituir a ausência de amor. Só quando olhamos nos olhos da pessoa que nos escolheu para pertencer a ela que realmente conseguimos ver o quanto a vida é harmônica com o saber, a beleza e a plenitude das virtudes de quem está apaixonado e tem o seu amor correspondido.

Onde errei? Será que errei? Ou quem errou? Pior, houve erro?

Dúvidas e mistérios complementam a vivência deste cidadão errante, mas persistente. Que ama aprender sempre um pouco mais a cada dia, mas que esqueceu de perceber a vida das demais pessoas a volta, para poder vislumbrar a própria existência aos olhos daqueles que se importam.

Talvez eu seja único, ou nômade em terra alheia, mas sigo sereno e paciente neste lugar que me contém. Percebendo está linda paisagem que vejo, até um novo sol nascer e, quem sabe com este nascimento, a solidão venha a desaparecer?

Sou um nômade errante, mas até no ermo há romance em nossas vidas.
Mauro Veríssimo
Enviado por Mauro Veríssimo em 13/08/2020
Reeditado em 25/11/2020
Código do texto: T7033849
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