VENTOS DE AGOSTO, SOPROS DO ESPIRITO SANTO

Ventos de agosto que, principalmente à noite, rasgam as madrugadas. Ventos valentes. Ventos que tudo podem e tudo fazem. Ventos do agrado e do desagrado. Ventos que, querendo ou não, compõe a natureza. Ventos que em muito já contribuíram para as descobertas dos continentes e que hoje ajudam no fornecimento da energia elétrica. Ventos que fazem tilintar os sinos, a espantar energias negativas e trazer forças positivas, trazendo equilíbrio e tranquilidade. Vento que antecedem a primavera, que trazem os perfumes das flores. Vendo que trazem a chuva tão necessitada. Vento de todos os quadrantes. Ventos que destroem e constroem. Ventos que vão, ventos que vem. Ventos que fazem trepidar as folhas das árvores, transmitindo um som semelhante à vassoura de palha quando está a varrer, a reunir sujeira na busca da limpeza. Vento da mãe natureza como uma mãe abençoa seus filhos, nos conceda a Graça de como Vento bravio que é de Agosto, varrer e levar a pandemia para longe, varrer este mal, varrer o medo, o tédio, a irritação, as preocupações que assolam a todos. Ventos de agosto, nos tragam o aconchego com os familiares, com os amigos, com os encontros nos bancos das praças, o normal. Ventos que fazem os moinhos rodarem transformando o trigo em pão. Benditos Ventos que são Sopros, Sopros que são Ventos, nos soprem o SOPRO DO ESPIRITO SANTO.