À Minha Querida e Amada Irmã “Setentona”
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Uma idade a ser comemorada, com certeza!
Desses seus setenta anos, participei de sessenta e seis, juntos no início, separados por um bom tempo pelas nossas escolhas de vida e agora mais próximos, retomando o convívio. Que bom!
Que bom que estamos resgatando esta relação para enfrentar o porvir de nossa querida mãe. Seu inevitável partir nos aproxima mais e mais, pois somos sangue do mesmo sangue. É o que importa e prevalece.
Dou-lhe esta foto de nossa infância querida que mostra o quão próximo éramos, apesar de sempre lhe fazer chorar quando, como carona, lhe derrubava da sua bicicleta, balançando-a até que caísse e eu pudesse andar sozinho ou entrar em sua casa de bonecas e bagunçá-la junto com o Troy (lembra-se dele, do pastor alemão que me acompanhava nas bagunças?). Tempo bom!
Enfim, nossa infância querida, apesar das traquinagens que sempre fiz e acho que ainda faço, deixando você preocupada com esse meu espírito moleque até hoje imperativo.
Bem, minha querida e amada irmã de sangue e de cruz, que estes seus setenta anos sejam comemorados como bem vividos, por conseguir manter sempre seu sorriso lindo e cativante, sua simpatia contagiante e sua bondade imensa, assim como seu amor por sua família, por nossos pais e por mim, apesar de todos os contratempos e agruras pelas quais passou ou dos sacrifícios que fez.
Foi e é, até hoje, o esteio de sua família, como mãe e mulher, pois sem você não seria assim tão próxima e presente. Admiro-te minha irmã! Privou-se de algumas escolhas, que talvez lhe fizessem mais feliz hoje, mas que agora são águas passadas e história contada.
Agradeço-te minha querida e amada irmã pelo privilégio de ser seu irmão.
Um beijo com amor e carinho do seu mano Fernandinho, que te ama e admira.
Você é uma vencedora!
Parabéns!
São Paulo, 08 de Julho de 2020.
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