ORDEM É ORDEM (BVIW)
 
Sou parcimoniosa no uso das palavras, principalmente depois que tomei conhecimento do que deixou dito  Thomas Jefferson, de que o maior  dos talentos é aquele que nunca usa duas palavras onde uma só basta, dai a minha predileção pelos minis, contudo, a ordem   da nossa  mestra é para escrever uma crônica usando no máximo vinte linhas e com ela não adiante insistir, ordem é  ordem e estamos conversados, daí não espere pelo mini, na base de  uma hora cola. Mãos a obra, então. E, diante da tela em branco  invoco  Romero Britto,  que disse:  Todas as telas nascem em branco. A decisão de colorir é toda sua.” E lá vou eu para um auto-retrato. Não me reconheço  uma criatura   intolerante, autoritária, não me apego as normas do respeito máximo as tradições e não sou hostil com aqueles que desafiam as regras estabelecidas( o meu único pecado é gramatical, não sei quando o  A precisa  crase e outras cositas mas). Por conseguinte, não sou preconceituosa, muito pelo contrário sou uma mocinha muito compreensiva e boazinha e quando morrer vou pro céu, principalmente, agora, que  nem o papa da hora acredita no INFERNO,  daí, caindo por terra o peso do PECADO MORTAL, haja vista que a sua punição acarretava  a perda da vida eterna e consequentemente, a queimação  no fogo do inferno. Não existindo inferno e levando=se em consideração as palavras do apostolo Paulo, que afirma: o salário do pecado é a morte, é de se crer, que, quando morremos,  resgatamos a nossa dívida e estamos todos perdoados,   a caminho dos braços do Senhor.
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 08/09/2020
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