A SEGREGAÇÃO PREFERENCIAL POR RAÇAS.

“Trainee para negros: DPU entra com ação contra Magazine Luiza por “marketing de lacração”

Por Isabelle Barone.Brasília - [05/10/2020] [16:41]

Magazine Luiza anunciou um processo de seleção só para negros: empresas seguem comportamento de manada e ficam de bem com a turma de linchadores virtuais.| Foto: Jonathan Campos/Arquivo Gazeta do Povo.

A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma Ação Civil Pública na Justiça do Trabalho contra o chamado "marketing de lacração" da Magazine Luíza. A empresa decidiu abrir um programa de trainees exclusivo para negros.

Para o autor da petição, o defensor Jovino Bento Júnior, embora a inclusão social de negros e qualquer outro grupo seja desejável, o programa em questão "não é medida necessária - pois existem outras e estão disponíveis para se atingir o mesmo objetivo -, e nem possui proporcionalidade estrita - já que haveria imensa desproporção entre o bônus esperado e o ônus da medida, a ser arcado por milhões de trabalhadores".

No processo, o defensor sugere a cobrança de R$ 10 milhões de indenização por danos morais coletivos, pela violão de direitos de "milhões de trabalhadores (discriminação por motivos de raça ou cor, inviabilizando o acesso ao mercado de trabalho)".

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Essa violação maior da regra de respeito à NÃO DISCRIMINAÇÃO POR COR, como regra insuperável e definitiva da Carta Magna, Constituição, conseguiu por "politicagem", ideário da cooptação de votos, a quebra da unidade que sustenta a cidadania, a espinha dorsal de "que todos são iguais independente de cor", o que forma a nação como diz Calmon, um dos maiores tratadistas do Direito, na certeza de ser um dos seus pilares básicos, RAÇA, TERRITÓRIO E LÍNGUA. A reparação deve ser para todos os nacionais excluídos através, ao menos, da educação fundamental provida, e pela ausência de corrupção e vantagens, comissionamentos, mordomias etc. para investimentos e criação de empregos

Com a primeira violação, abrindo-se vagas para o DEMÉRITO nas universidades, que para variar no Brasil desencadeou a fraude, brancos se dizendo negros diante da injusta abertura (o branco de mérito e pobre tendo suprimida a vaga para os sem preparo em razão da cor) avançou-se para a mesma ilegalidade constitucional e injustiça calamitosa no setor público. Após e agora, tempo partidário para a cor negra, listado com privilégio. E vai avançando o absurdo.

E TEMOS ENTÃO, O DESCALABRO QUE MOVIMENTOU A DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO, DO SETOR TRABALHISTA, A DISCRIMINAÇÃO VIOLENTA E ABSOLUTA CONTRA OS QUE NÃO SÃO NEGROS, JÁ QUE SÓ PARA NEGROS ABERTA A ADMISSIBILIDADE DE INGRESSO NA EMPRESA. VIOLENTA A VONTADE COM CORAGEM ATÉ MESMO CRIMINOSA MANIFESTADA.

INVERTAM-SE OS POLOS....TEREMOS O QUÊ?

É como nas ditaduras, primeiro na sua porta, seduzindo com “teorias” medíocres e ignaras, após na sua sala, no bojo da mitomania, e depois com o fuzil na sua nuca levado para o desate. É O QUE QUEREM, E ESTÃO CONSEGUINDO.

A justificativa injustificável de resgates de dívidas inexistentes é uma desrazão que passa longe de qualquer razoabilidade. As dívidas não são pagas com a moeda da discriminação e injúrias racistas às outras raças. Como costumo dizer, didáticas do erro não pagam dívidas inexistentes. A história se perfaz em concretudes. As dívidas são pagas com suficiência do adimplemento dos direitos fundamentais de todos COMO A EDUCAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL, não com habilitação do demérito que infesta o mercado da ausência de profissionalismo.

Não é só no Magazine Luiza que ocorre: “lobby da diversidade invade empresas”. diz a mídia. E já tem reação “antilacração”. Despontam reações. É PURA MOTIVAÇÃO PUBLICITÁRIA.

"Justiça ou militância?” Como os governos impõem a cultura da diversidade às empresas?

Ainda aflora que o "formato do programa se revela ilegal, sendo a presente, pois, para buscar a sua conformação com a legislação, compatibilizando-o com os direitos dos trabalhadores de acesso ao mercado de trabalho e de não serem discriminados [...] isso não pode ocorrer às custas do atropelo dos direitos sociais dos demais trabalhadores, que também dependem da venda de sua força de trabalho para manter a si mesmos e às respectivas famílias".

Evidentemente é militância sem fundamento, discriminatória. Ideológica e canhestra.

"MPT arquiva denúncias de racismo. Anteriormente, o Ministério Público do Trabalho em São Paulo indeferiu uma série de denúncias recebidas contra a empresa Magazine Luiza por suposta discriminação na decisão da selecionar apenas negros em seu próximo programa de trainees. Para o MPT, não houve violação trabalhista, mas sim uma "ação afirmativa de reparação histórica". Um hino à decrepitude de ideias.

Houve 11 denúncias em que a varejista foi acusada de promover "prática de racismo", uma vez que, nas palavras de um dos denunciantes, "impede que pessoas que não tenham o tom de pele desejado pela empresa" participem do processo seletivo.

QUEREM UMA GUERRA DE SECESSÃO.

A Guerra de Secessão, também conhecida como Guerra Civil Americana, aconteceu entre 1861 e 1865, entre o norte e o sul dos Estados Unidos. Esse conflito trouxe grande destruição, sobretudo para o sul do país, afetando diretamente sua economia e resultando em um saldo aproximado de 600 mil mortos.

Adami, da OAB, concorda que “o caminho da ação afirmativa é mais viável para reparações da escravidão. No momento em que você começa a falar em dinheiro, a coisa complica, mas não acho que quem defenda o pagamento de indenizações esteja errado. Minha maior preocupação, porém, é com a falta de uma política governamental mais forte de promoção de mais educação sobre o que foi a escravidão. A lei 10.639, que torna obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira, por exemplo não é cumprida como deveria", afirma o advogado. (DESTACO ESSA PARTE COMO IMPORTANTE).

Defensores da reparação financeira apontam para o exemplo dos pagamentos feitos até hoje pela Alemanha para descendentes dos 6 milhões de judeus mortos no Holocausto – durante seis décadas, a Alemanha pagou o equivalente a US$ 89 bilhões a título de indenizações também pelos bens de judeus confiscados pelo regime nazista. (MAS HOUVE SUBTRAÇÃO DE VALORES).

Mas, além das dificuldades técnicas envolvidas no rastreamento de violações dos direitos humanos ao longo de séculos, os custos de reparações individuais podem se tornar gigantescos. Se a proposta rejeitada pelo Senado tivesse ido adiante, por exemplo, os pagamentos rapidamente atingiriam cifras astronômicas – uma estimativa do economista Mário Lisboa Theodoro falava em R$ 16 quadrilhões, mais de 600 vezes o PIB anual dos Estados Unidos, por exemplo.”

Tráfico negreiro foi proibido no Brasil em 1831, mas apenas no papel. E chefes afros participaram da venda de seus irmãos.

"Precisaríamos de uma investigação jurídica muito séria para começar a discutir questões de reparação individual, especialmente para discutir o mérito de ações indenizatórias. Ninguém aqui está negando que a escravidão é uma chaga na história brasileira, mas ao mesmo tempo o Brasil deve ser também elogiado pela forma como evitou, a exemplo do que ocorreu nos Estados Unidos, uma guerra civil em torno da abolição", afirma Ibsen Noronha, professor da Universidade de Coimbra, em Portugal, e especialista na história do direito brasileiro.

O Brasil á signatário da Declaração de Durban, ao final da Conferência Mundial contra o Racismo na ONU, em 2001, na África do Sul, como evidência de o país não ter fechado os olhos para o passado.

Também fomos vítimas da escravidão, mas temos uma filosofia diferente de lidar com essa dívida histórica também com os países africanos, em uma parceria sul-sul. Nossa reparação é através do desenvolvimento da cooperação com essas nações".

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 07/10/2020
Reeditado em 07/10/2020
Código do texto: T7081732
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