ESTÚPIDOS
Corpo coberto e ferido, feito de luz e de sombras;
Nas varandas floridas, balanço das redes na ondas do vento;
Como aprendiz sou da vida, seguindo caminhos... Sozinho;
Corpo sofrendo, o silencio, a metamorfose, dores levadas, tragadas no tempo;
Perfilam nas veias, vasos, artérias, um tormento;
Coração sangrando;
O corpo travando;
A guerra contra estranhos;
A fonte da vida em recorte;
Saltos saltados e estúpidos;
Não sei o tamanho do medo;
Não sei o tamanho da sorte;
Entram, saem e disfarçam, é audaz;
Preferem a morte;
Não tem tamanho o crescimento;
Machucando os lados, sem fingimento.
Armas fingidas e mortais;
Não sei se humano ou animais;