ESTÚPIDOS

Corpo coberto e ferido, feito de luz e de sombras;

Nas varandas floridas, balanço das redes na ondas do vento;

Como aprendiz sou da vida, seguindo caminhos... Sozinho;

Corpo sofrendo, o silencio, a metamorfose, dores levadas, tragadas no tempo;

Perfilam nas veias, vasos, artérias, um tormento;

Coração sangrando;

O corpo travando;

A guerra contra estranhos;

A fonte da vida em recorte;

Saltos saltados e estúpidos;

Não sei o tamanho do medo;

Não sei o tamanho da sorte;

Entram, saem e disfarçam, é audaz;

Preferem a morte;

Não tem tamanho o crescimento;

Machucando os lados, sem fingimento.

Armas fingidas e mortais;

Não sei se humano ou animais;

Valverde Laércio
Enviado por Valverde Laércio em 22/10/2020
Reeditado em 10/11/2020
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