Ser ela ser ela

Com seus vinte e três anos ela era incrível. E somava seu coração lindo pela fé imanente e serena. E deixara a casa dos pais para fazer um intercambio em Minas Gerais para fazer medicina numa faculdade pública. E estudou lá oito anos e se emanou do amor divino de Deus. Com trinta e um anos se formou em Minas. E serena face namorou um jovem e bom rapaz e namoraram até o casamento. Descobriu-se ela que era infértil, mas ele não. Decidiu adotar dois meninos de um orfanato próximo a faculdade. Casaram e foram felizes os quatro. Os pais dela vinham a cada dois meses visitá-la ela e ele e os dois filhos. E ela comprou uma casa humilde, mas simples para os quatro morarem com três quartos confortáveis e três banheiros. Fizera um sobrado fazendo mais dois andares dos que já tinham sido feito. E construíram sua casinha e viveram por sessenta e dois anos juntos. E Ela viveu a vida escrevendo artigos acadêmicos e livros de medicina ambos de sua autoria. E gostava de andar de bicicleta todos os dias na ida para o trabalho. E os filhos iam juntos. O primeiro filho tinha depressão e o segundo diabetes, todavia eram tratados com muito amor por Ela e por Ele. E os avós maternos deixavam um doce de mel e paçoca para os netos adotados. Já os avós paternos davam dois livros para Ela e Ele lerem sobre educação e psicologia infantil. E reuniam-se os oito todos os finais de ano no natal e passava o ano novo com pernil, salada de maionese, arroz dentre várias coisas gostosas de comer. E Ela viveu ser ele ser ela. Com aneurisma mesmo assim ela venceu. Com AVC acidente vascular cerebral venceu. E por fim teve diabetes, todavia também venceu. E Ela morrera e de velhice mesmo assim. E Ele era saudável e sempre bom esposo. Já os dois filhos foram médico clinico geral o primeiro e endócrino o segundo. Ela viveu até além dos cem por ser muito saudável. E os avós maternos e paternos elogiavam sempre Ela. E os avós maternos morreram com cento e um ele e cento e três ela. Já os avós paternos morreram com cento e cinco ele e cento e sete ela. E os filhos morreram com noventa o primeiro e noventa e dois o segundo. E tiveram três filhos o primeiro e três o segundo. E o quatorze era apaixonado por Jesus. E Maria, José e Jesus sempre os acompanhavam como baluarte de lindo amor seres. E seremos sempre fieis sempre a Deus dizia ela, pois nosso socorro está em Deus o Nosso Salvador. De cada trilho de fases de que somos apaixonados por Deus. E Ela comprou uma casinha para os pais maternos e Ele comprou uma casa para os pais paternos. E foi-se horizonte de que somos como sementes de amores sociais. E cada felicidade se mostra atingir em cada momento social. E quando sereno o amor de juventude. Serenas sutilezas de cada hora. E com o revolucionar de cada serena face se faz e perfaz. Sermos como versos de que a vontade de Deus é que eles quatorze vençam. E se escreveu em suas lápides: foram seres fieis sempre em Deus.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 22/10/2020
Código do texto: T7093601
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