Aos que não desdenham a dor do próximo seja com sorrisos ou um mero afago em coração dorido por noites em claro. A minha sentida homenagem porque são espécimes raros de uma espécie condenada às trevas infinitas de quem nada nem ninguém se lembrará. Nem vento soprará, nem o Universo para lá do conhecido se preocupará com a mesquinhez de quem passa a vida absorto em futilidades sem distinguir a noite do dia, como se o sentido da vida se resumisse ao sucesso profissional.

A paixão pela noite devia ser o normal rumo das coisas em que seres que passam os dias cegos à luz que lhes ofusca a vontade de ser seja o que for.

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Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 25/10/2020
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