DISTORÇÕES. COMPREENSÃO LIMITADA.

Passaremos toda a existência sem poder contar o tempo que escoa. A contagem é falsa, somaria anos a cada dia da chegada segredada à inteligência, sem convite ou chamamento espiritual feitos àquele que chega após a viagem encetada.

Nesse dia de chegada lavrada de impenetrável compreensão há um grande fundamento e o único explicável, chegamos pelo ato de amar, em seu clímax. É o fundamento palpável, lógico.

Se aportamos nesse planeta que desliza no cosmos pela expressão do amor, é ele o motor da viagem e devia se estender permanentemente nessa jornada existencial, abraçando esta vida inexplicável. Mas isto não ocorre.

Ninguém sabe como se inicia esta vida, os homens pela ciência só a explicam pela conjunção de dois gametas, óvulo e espermatozoide em congresso na gestualidade amorosa.

Qual a cisão, a ruptura dessa iniciação de um valor positivo, o mais alto, em valores negativos?

Fica embotado o exercício de pensar que resolveram nominar de filosofia, limitada e trôpega para caminhar nas distorções. Estão definidos os desencontros de explicar o inexplicável. Por um mordaz fator da destinação, desconhecido, torna-se cáustico enfrentar o que se desconhece.

Filosofia, diz bem sua definição, é o estudo do hipoteticamente desconhecido ou do inexatamente conhecido, procura descerrar os véus do desconhecido, trabalhando com hipóteses e com o que é inexatamente conhecido. É caminhada de muitas sombras que não traz pacificação investigativa. Tem sido assim, e reduzida saciedade de felicidade no encontro de respostas paliativas pontuaram a busca.

Temos de viver com as distorções do gesto de amor inicial e entender que Algo ou Alguém, que aprendi a chamar de Primeiro-Movimento decretou que a paz não habita essas paragens, embora nela se chegue pelo ato de amor que não é praticado por todos.

Esse decreto seria a chave para abrir a porta de uma outra vida, quando o amor nessa vida pelo ato de escolha é integralmente praticado?

Houve Quem, homem como nós, digo sempre, SEM NADA ESCREVER, ensinasse dessa forma, um Homem que respeitado sem reservas apontou a escolha como caminho, e se intitulou Filho de Deus sem nenhuma oposição razoável até hoje, ainda que fustigado pela história; JESUS DE NAZARÉ.

Foi o Deus feito matéria, e assim se apresentou na Trindade. Quem for capaz de contestar Sua influência e Poder, diga que o Homem Jesus de Nazaré foi um HOMEM COMUM. E justifique qual a razão de filósofos, Reis, Dignitários, máximos artistas, pensadores, celebridades todas não terem a mesma expressão como a de QUEM NADA ESCREVEU E SÓ ENSINOU ORALMENTE NA SUA BREVE VIDA PÚBLICA.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 04/11/2020
Reeditado em 04/11/2020
Código do texto: T7104172
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