Conversa com Trump.

Hy, my friend, my name is Vera Moratta.

Well, mas eu vou falar em Português mesmo. Aliás, eu achava divino quando o meu Presidente Lula falava na sua língua Pátria diante dos poderosos, mostrando que nós tínhamos identidade, cultura e orgulho próprio. Estávamos nos definindo como Nação, mas deixa prá lá.

Vamos aos fatos:

Tenho acompanhado como nunca as eleições norte-americanas. E te digo: eu quero que aí vocês tenham um presidente minimamente comprometido com a vida. É. Com a preservação da nossa espécie tão duramente ameaçada pelo genocida que ora acomoda o seu traseiro na cadeira presidencial do meu Brasil varonil.

Eu sei que o mandatário do seu país vai continuam agindo e pensando como todos os outros, na defesa exclusiva dos interesses das suas elites, supervalorizando a herança deixada pela Doutrina Monroe “a América para os americanos” – do norte, claro. Sei que a indústria armamentista vai prosperar ainda mais, os acordos de paz com os palestinos não vão acontecer, o restante da América será simplesmente o resto.

Mas, Trump, vamos olhar de um outro ângulo, porque tudo isso você sabe de cor.

Pensa em você como pessoa. No ridículo que você está se dispondo a passar.

Sei que você não aprendeu isso, mas existe um sentimento, uma proposta para uma boa convivência em sociedade chamada limite. É. Li-mi-te.

Cá embaixo do Equador nós também padecemos disso. Um exemplo: nas eleições presidenciais de 2014 Dilma Rousseff foi reeleita. Mas, sabe, né? Mulher, petista... ich... mulher que pensa muito, que tem muita atitude não pode ser coisa boa...

Aí um fulaninho lá das Alterosas, que era o seu concorrente... nooooosssa!! Incorporou todas as entidades do mau, rodou a baiana, deu gritinhos histéricos e jurou não deixá-la governar, fazendo da vida dela um inferno. E fez! Não só dela mas do país. Claro que não agiu só. Uma gangue alucinada em benefício do capital e de ódio ao povo trabalhador também incorporou as mesmas entidades malignas. Deu nisso que o mundo já conhece. Mas eu não vou falar palavrão não. Tente entender: deu ¨&#@()*!)&¨. Sacou?

Deu tanta ¨&#@()*!)&¨ que agora nós temos um ¨*%*)(#!”_%#@ que só pensa em matar seja pela pobreza imposta, pelo desemprego sem freio, pela violência policial, pela cloroquina e que tais.

Os EUA têm um Donald; nós, um pateta.

Aceite a derrota, Trump. Se existem dois candidatos, um ganha e o outro perde. Acho que esse foi um raciocínio matemático um tanto complexo prá você, mas vá lá.

Você deve ter sido um aluno desastroso, um sujeito que nunca pensou que o outro pode ser melhor, mais capaz, mais indicado para uma função que você deseja. Jamais deve ter respeitado os sentimentos de uma mulher. Jamais deve ter tido compaixão pelos simples. Duvido que tenha, um dia, pensado em ajudar alguém, a minimizar o seu sofrimento. Não consigo imaginar você tendo empatia por algum sofredor, algum desempregado.

Não! Você é a cara do excesso, do macho alfa cafajeste, do fulano que toma leite todos os dias para ficar ainda mais branco.

Coitados dos teus professores! Devem ter sofrido muito diante de você!

Aceita logo a derrota, Trump. Não se exponha ao ridículo diante do mundo!

Donald, não seja pato. Nós também vamos um dia colocar o nosso pateta para correr. Falta pouco.

Vera Moratta
Enviado por Vera Moratta em 06/11/2020
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