Na madrugada

Algumas mulheres não morrerão nunca!No máximo farão uma viagem,sem avisar amigos e família .Elas sabem que um dia irão se encontrar, e tudo é questão de tempo.São as Libertinas!

Tenho certeza de que a linda Gabriela, criada por avó, mãe, tias, tio, enfim,um dengo de menina, não gostou de ser retirada de cena de maneira tão "chinfrim", tão violenta.Em sua passagem por um hospital tentando ajuda,eu soube que um médico reparou"em sua elegância nos saltos altos,na bolsa,no vestido preto decotado"

Gabriela,minha menina,fez parte do grupo de "sofridas",na adolescência, pelos deboches ao seu corpo gordinho . E teve,jovem, alguns amores, e alguns deles machucaram seu coração,com a palhaçada da traição. Linda, viveu carnavais, réveillon na praia com um Amor que a levou até o Rio de Janeiro,para conhecer pessoalmente.Aquela foi uma bela estória,e talvez estejam juntos em alguma dimensão.

Gabriela, bonita, inteligente e inquieta

Resolveu viver um amor insensato

E acreditou na mudança do ser humano bandido, mesmo sendo exímia advogada criminal.

Libertinas situações,

Avalanches, prisões

Abram seus portões

E recebam minha jovem filha

A iluminar com seus risos

Com sua ironia e sagacidade

Um espaço que lhe foi imposto

.

Fique bem, livre menina

Mulher apaixonada e

Até descuidada

Faça aí sua Libertina revolução!

Sororidade Contada em Prosa e Verso
Enviado por Sororidade Contada em Prosa e Verso em 08/11/2020
Código do texto: T7107114
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