No tutorial de hoje vamos aprender a subir a escada da gratidão, degrau por degrau, afinal pular etapas pode gerar quedas catastróficas. Na ascensão dos sentimentos assentam-se nossas escolhas, traduzidas por palavras de ordem impostas por crenças, cultura, tradição. E aqui entre nós, temos 1001 motivos para agradecer! Parafraseando o famoso garoto da antiga propaganda de uma esponja de aço famosinha no Brasil. Não! Vocês não estão lendo um roteiro de propaganda, tampouco a tradução literal de uma live moderna que trata do poder da gratidão para atrair a abundância e prosperidade. É só mais uma tentativa de fazer valer o mantra ou as palavras positivas tão disseminadas no século XXI. Mas gratidão é feito remédio preventivo para a doença do século? Na matemática da vida a multiplicação não é produto das somas, mas é o total das parcelas, logo, nem tudo que parece ouro tem valor. A subjetividade presente no vocábulo carrega uma carga tal qual a inexistência da luz pra definir o escuro, nem tudo é sinteticamente conceituado em palavras. O empirismo seria um reflexo do tal reconhecimento se fosse simples experimentar o sentimento, já que trafega na ilusória estrada da expectativa. Se gratidão fosse algo simples viria ao estilo retrô, calça pata de elefante, botas de bico arredondada e camisa semi-aberta, pra mostrar parte do peito, onde estaria sua trave favorita, mas na real, ela é meio gata borralheira vestida de Cinderela e na inabilidade de usar salto alto, acaba perdendo-o. E de gratidão em gratidão valho-me do pano de fundo que a ilustra, em alguns casos, para provocar um caos social sobre o seu verdadeiro sentido, porque na maioria das vezes em que ela é revelada, mostra-se como uma bela e escultural mulher, escondendo em suas curvas o desejo secreto de receber favores. Mas há os que ainda, em pleno gozo de suas faculdades mentais, deixam flores para os vivos... E estes, entenderam com maestria a grandeza da vida. Na escada da gratidão a maioria prefere o atalho do elevador. E há também os que confundem gratidão com “obrigada”!
Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 01/12/2020
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