EMPATIA

Em tempos de pandemia em que histórias sofridas relacionadas à COVID-19 nos comovem, oportunamente elas despertam em nós a capacidade de identificarmo-nos com o próximo, procurando compreender os seus sentimentos e pensamentos. Creio que é esse o propósito. Quando ouvimos relatos de alguém sobre as dificuldades enfrentadas com essa situação, nos sensibilizamos e tentamos nos fortalecer e contribuir de alguma forma significativa. Nem sempre conseguimos colaborar com algo concreto, mas quando possível, dizemo-lo uma palavra amiga com a mão sobre seu ombro, e em outro momento, através de uma ligação telefônica ou uma mensagem pela rede social. Esses gestos podem resgatar nessa pessoa, a esperança de dias mais tranquilos.

A necessidade é uma situação que limita nosso orgulho. Quando encontramos a ajuda no momento de extrema necessidade, o ato de recusá-la dificilmente acontece. O ato solidário é raro entre os humanos, talvez por ser fraterno e espontâneo, mas rara também é a sua rejeição, às vezes incompreensível em alguns casos. Como dizemos popularmente “cada caso é um caso". Em todos casos, a busca da compreensão e a atitude mais sensata a ser tomada.

Os conceitos que formamos sobre as pessoas durante nossa trajetória, podem nos impedir de entender a necessidade delas. A inteligência emocional torna-se essencial para esse bom entendimento. “O compromisso incondicional do cristão é fazer cargo da dor do outro e não cair em uma cultura da indiferença”. Ao sentirmos compaixão e cuidarmos, deveremos nos garantir que estamos sendo justos. Agindo com justiça podemos alcançar melhores resultados, fortalecendo ainda mais a confraternização entre as pessoas. Desta forma, podemos nos curar do egoísmo que tanto nos prejudicam em nossa convivência. É difícil, não é impossível. É uma questão de procurarmos olhar o próximo com outros olhos. Quaisquer que sejam os caminhos e projetos aliados a prática do bem e do bom senso que a humanidade siga, a empatia estará no topo da lista de prioridades. As pessoas buscam a felicidade constantemente. A empatia pode contribuir muito com esse feito. Ela pode fortalecer as comunidades e melhorar o mundo.

Sílvio Assunção
Enviado por Sílvio Assunção em 13/12/2020
Reeditado em 09/07/2021
Código do texto: T7134818
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