AINDA DESAPARECIDA

Dezeseis anos atrás, Priscila Vieira Belfort, então com 30 anos de idade, trabalhava na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, no Centro do RJ. Dia 9 de janeiro de 2004, saiu do trabalho para almoçar e nunca mais foi vista.

Mesmo aos 66 anos de idade e com a saúde bastante debilitada, Jovita Belfort, mãe de Priscila, nunca perdeu a esperança de encontrar a sua filha, nunca desistiu de procurar.

"Ao longo desses 16 anos, já vi pessoas voltando quando a família achava que estava morta há 30 anos", diz Jovita. "Algum tempo atrás, encontraram uma mulher em um prostíbulo na Argentina e descobriram que ela havia sido traficada e prostituída aos 9 anos e estava desaparecida há três décadas. Se aconteceu com ela por que não comigo?”, questiona mãe de Priscila. “Essa família tinha certeza de que a menina estava morta. Ela foi devolvida viva e com o neto. Eu tenho esperança de rever minha filha, mas quero uma resposta independentemente de ela estar viva ou morta.”