ENSINO FUNDAMENTAL CAINDO PELAS TABELAS

AINDA estou perplexo com a confusão das vacinas, ninguém entende de fato o plano do governo, está querendo demorar um ano e quatro meses, o confuso ministro da saúde, um cara que e general e não médico censurando a angústia do povo, enquanto os políticos só pensam em cargos o judiciário completamente confuso, enquanto a sociedade permanece alienada e omissa. Assim vou tratar de outro assunto, algo que acho vergonhoso.

Fiquei estarrecido quando li ontem, no jornal, um texto do grande educador Mozart Neves Ramos, em que ele comentou sobre aprendizagem e desigualdade. Disse ele que de cada 100 crianças que começam o primeiro ano do Ensino Fundamental, apenas pouco mais de 50 chegam ao terceiro ano do ensino médio. Se levarmos em cona esse abandono escolar somado à reprovação, o país perde por ano mais de 25 bilhões de reais.

Tem mais: mesmo entre aqueles que concluem o terceiro ano, apenas nove de cada cem estudantes aprenderam o que era esperado em matemática; em língua portuguesa, esse número é de 29, ainda muito baixo.

Segundo o educador, a esse baixo desempenho junte-se a desigualdade educacional. Exemplificou: no interior do Piauí, na cidade de Cocal dos Alves, um município de seis mil habitantes que concluem o nono ano do ensino fundamental 64 aprenderam o que era esperado em matemática e em português o número fi a 74. A 53 km de distância, em São João da Fronteira de cada cem apenas três aprenderam esperado em matemática, e em português, dez alunos . Por que essa diferença? Recursos? Professor? Fez outra comparação com dois municípios pernambucanos. O mesmo resultado. É geral. A educação está caindo pelas tabelas. Mas a ênfase e apenas o agro e os bancos. Pobre Brasil, um país que não cuida da educação. Não tem futuro. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 17/12/2020
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